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27
2/2010

A maior parte das grandes operadoras européias perdeu receita em 2009.

A Telefonica apresentou crescimento de -2,1%% , a Telecom Italia de -5,6% e a France Telecom de -3,7%. A Deutsche Telecom apresentou crescimento de 4,7%.

O resultado da Telefônica não foi pior graças ao crescimento de 3,7% na receita da América Latina. A América Latina representa 40,5% da receita da Telefônica.

A Telecom Itália não teve a mesma sorte. A Receita da Tim Brasil em euros foi praticamente a mesma de 2008. A receita da Telecom Itália no mercado doméstico foi 11,2% menor em 2009.

 

 

24
2/2010

A Tim apresentou recuperou-se em rentabilidade no 4T09 com lucro de R$ 330 milhões e margem EBITDA de 28,2%. Em 2009 o lcuro da Tim foi de R$ 232 milhões e margem EBITDA de 23,5%.

A receita bruta da Tim em 2009 foi 1,3% menor que a de 2008, a receita de serviços apresentou queda de 1,4%. No 4T09 a queda foi de 3,7% e a receita de serviços cresceu 0,6%.

A Tim manteve-se na liderança em ARPU (R$ 27,00) e apresentou um MOU de 99 minutos.

O alto churn da operadora (3,8%) continua impactando suas adições líquidas.

 

 

22
2/2010

A Vivo confirmou a boa fase que está passando e liderou o crescimento do celular em adições líquidas de 711 mil celulares, 43,4% do total de adições líquidas do Brasil (1.640 mil).

É o 5º mês seguido que a Vivo lidera o crescimento do celular no Brasil.

A Claro veio em 2º lugar com 406 mil, seguida pela Tim (385 mil) e Oi (132 mil).

Com este resultado o market share da Vivo passou a ser de 29,87%, maior que o de 2008 (29,84%).

 

 

21
2/2010

Dados preliminares da Anatel indicam que o Brasil terminou janeiro de 2009 com 175,6 milhões de celulares.

As adições líquidas de 1,6 milhões em jan/10 foram superiores às de Jan/09 (1,3 milhões).

Quem liderou o crescimento do celular em janeiro?

Manteve-se a tendência dos meses anteriores com a Vivo em primeiro e Claro em segundo.

Ou a Tim, com as promoções agressivas que lançou terá assumido a liderança?

 

 

18
2/2010

O processo de consolidação das operadoras e vendors foi tema de uma concorrida sessão do Mobile World Congress que contou com a presença dos COOs da Orascom e da Etisalat.

PA Ra Sawaris (Orascom) escala é fundamental e mesmo grupos médios como o dele que tem mais de 100 milhões de celulares estão em desvantagem quando se compara preços pagos por infra e telefones celulares e possibilidades de roaming na própria rede.

A consolidação das operadoras parece estar em processo na Europa com a possibilidade de fusão da Telefonica com a Telecom Itália e da Orange com T-Mobile.

Os keynotes do dia trataram de aplicações e entretenimento.

O agito continua no último dia do congresso.

 

 

17
2/2010

O 2º dia do MWC em Barcelona esteve agitado e com muitas discussões e anúncios

A banda larga móvel continuou dominando os debates e com ela vem o debate sobre os smartphones e aplicativos.

Os desenvolvedores de aplicativos parecem estar sendo cada vez mais cobiçados pelas operadoras e vendors. Para Rob Conway do GSMA este vai ser o ano dos desenvolvedores.

A questão do “flat Fee” para a banda larga continua em debate, embora sem alternativa.

Tivemos neste dia as primeiras sessões de key notes com executivos de operadoras (Vodafone, China Unicom e KDDI) e vendors (Ericsson, Alcatel-Lucent, Huawei e Blackberry).

Os sinais da crise ainda estão sendo sentidos aqui mais que no Brasil. Para Colao da Vodafone está no fim.

O GSMA aderiu a campanha 1 GOAL pela educação no mundo apresenta da pela rainha da Jordânia. São os tempos da “fonantropia”. Você pode colaborar Com um SMS ou ligação.

A América Latina este vê presente nos debates com uma sessão especial com a presença de Roberto Lima (Vivo), João Silveira (Oi), Marco quatorze (América Móvil), Rogerio Takayanagui (Tim), Greg Santoro (NII) e Jose Maria Telefonica).

 

 

16
2/2010

As coletivas de imprensa foram o ponto forte do 1º dia do Mobile World Congress em Barcelona.

Ericsson, Nokia Siemens, Nokia, GSM Association e Microsoft realizaram as principais. Samsung e Sony Ericsson já haviam feito as suas no domingo.

O crescimento explosivo da banda larga e os smartphones (ou smart devices) foram os temas principais.

O LTE começa a se tornar realidade nos Estados Unidos e no Japão, mas só deve chegar na Europa a partir de 2012.

O congestionamento das redes com o crescimento do tráfego preocupa as operadoras. Rajeev Suri COO na Nokia Siemens apresentou algumas propostas para otimizar o tráfego na rede como redução da sinalização e tornar os smartphones mais inteligentes na sua configuração.

O congestionamento de sistemas operacionais continua também aumentando. A Samsung lançou o seu (Bada) e Nokia e Intel lançaram o MeeGo para dispositovs como tablets e netbooks.

As 15 principais operadoras do mundo se uniram para lançar uma plataforma global para as aplicações. Trata-se de uma reação à profusão das App stores criadas pelos vendors após o sucesso da Apple.


A feira parece um pouco menor que a dos anos anteriores e o sentimento é de que a crise deixou uma forte preocupação de controle de custos nos principais fornecedores. Ninguém aposta que 2010 será melhor que 2009.

Mas, como disse o COO da Nokia Siemens, o mundo está em constante mudança, o que continua existindo sempre é todo ano esta semana do MWC em Barcelona.

Hoje é o principal dia do congresso, quando se iniciam as sessões de key notes.

Vamos conferir.

 

 

12
2/2010

O Mobile World Congress (MWC) começa nesta segunda aqui em Barcelona, mas agito já começou.

Alguns temas se destacam no Congresso:

1) Banda Larga Móvel. Seu crescimento, aplicações e tecnologias (LTE, NGMN)
2) Estratégias de crescimento e consolidação das operadoras no pós crise
3) A competição na Internet Móvel envolvendo Google, Yahoo, Microsoft, Nokia, operadoras e outros.
4) Smartphones e seus sistemas operacionais
5) Entretenimento móvel nas suas mais diversas formas

Além destes merecem destaque temas como Femtocells, mobile moneye mobile advertising. Este ano teremos uma sessão especial para a América Latina.

Estarei fazendo a cada dia um balanço do que está acontecendo aqui em Barcelona.

 

 

12
2/2010

A Receita Bruta da Telefônica em 2009 foi de R$ 23.156 milhões apenas R$ 135 milhões maior que a de 2008.

O crescimento teria sido negativo se a ceceita de TV por Assinatura não tivesse crescido de R$ 379 milhões em 2008 para R$ 600 milhões em 2009.

As receitas de voz apresentaram queda de receita em 2009:

- Serviço local: -11,7%
- TUP: -13,1%
- Fixo-móvel: -6,2%

Esta queda foi compensada pelo crescimento da receita de dados:

- Transmissão de dados: 11,1%
- Cessão de meios: 32,5%

Estes resultados comprovam mais uma vez a importância da Telefonica apostar na convergência oferecendo um leque maior de serviços.

A margem EBTIDA da Telefonica foi 37,2% e o lucro de R$ 2.173 milhões.

A Telefonica apresentou adições líquidas de 58 mil acessos banda larga no 4T09 permanecendo na 3ª colocação atrás da net.

 

 

10
2/2010

O churn continuou no 4T09 menor que o das demais operadoras (2,5%) o que colaborou para a liderança em adições líquidas no 4T09 e em 2009.

O ARPU foi de R$ 26,1 e o MOU cresceu para 119 minutos. A margem EBITDA foi de 32,7% e o luco de R$ 222 milhões. O custo de aquisição de cliente (SAC) caiu para R$ 58.

Parabéns para a Vivo pelos resultados obtidos em 2009.

O desafio agora é repetir este desempenho em 2010.

 

 

10
2/2010

O ano de 2009 foi bom para a Net com crescimento de 20% nos acessos de TV por Assinatura, 30% nos de banda larga e 27% nos de voz.

O crescimento no 4T09 foi, no entanto, menor que o apresentado nos trimestres anteriores:

TV por Assinatura: 45 mil acessos (1,2%)
Banda Larga: 92 mil acessos (3,3%)
Voz: 68 mil acessos (2,7%)

O market share de TV por Assinatura da Net caiu de 51,4% (3T09) para 49,4% no 4T09.

Este é um sinal de que a Net terá dificuldades de manter o mesmo ritmo de crescimento em 2010?

 

 

8
2/2010

Estão cada vez mais freqüentes as notícias de que estão em andamento negociações para a fusão da Telefonica com a Telecom Itália. A nova operadora passaria a se chamar “Telecom Europa”, segundo o jornal Valor Econômico.

A operação contaria com a aprovação do Governo italiano.

No Brasil esta fusão traria a baila novamente a questão da participação simultânea da Telefônica na Vivo e na Tim.

As saídas para a Telefonica seriam sair da Vivo ou vender a Tim. Uma fusão de Vivo com a Tim dificilmente seria aprovada.

Existe ainda a questão de se a fusão da Telefônica com a Telecom Itália não obrigaria a compra das ações da Tim no mercado (tag alone).

 

 

7
2/2010

O Governo pode definir esta semana o papel que a Telebrás terá no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O Brasil precisa de ações para acelerar a penetração da Banda Larga no país. A atuação da Telebrás como operadora de Telecom não parece ser, no entanto, a melhor opção.

Vamos ver o que vem por ai.

 

 

3
2/2010

A Claro Brasil foi a operadora da América Móvil com maior adições líquidas no 4T09.

A América Móvil terminou 2009 com 201 milhões de celulares, sendo 59 milhões da Telecel México e 44 milhões da Claro Brasil.

De um modo geral a Claro Brasil apresentou bons resultados em 2009, apesar de não ter liderado o crescimento do celular como nos anos anteriores.

A Claro Brasil foi responsável por 2,1 milhões dos 6,6 milhões de adições líquidas da América Móvil no trimestre. As adições líquidas da Telcel foram de apenas 807 mil celulares.

Para crescer mais a Claro terá de controlar o seu churn mensal que foi de 3,0% no 4T09, era 2,6% no 4T08.

A receita líquida da Claro cresceu 4,2% em 2009 atingindo R$ 12 bilhões. A margem Ebitda foi de 24,2%.

No 4T09 a Claro apresentou ARPU de R$ 22 e MOU de 93 minutos, menores que os do 4T08 (R$ 25 e 99 minutos).

O percentual de prépago que se manteve abaixo dos 80% durante o ano cresceu para 80,47%.

 

 

Eduardo Tude

Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.

Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).

Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).

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