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29
2/2012

Smartphones e sistemas financeiros foram os temas das sessões de keynote do 3ª dia do MWC de Barcelona.

 


O ano de 2012 deve apresentar modificações em relação ao quadro competitivo de 2011, dominado pela Apple e pelo Android. O Windows Phone está vindo com toda a força suportado pela Nokia que lançou a família Lumia de Smartphones. Estes Smartphones tem um design muito bonito, são fáceis de utilizar e tem encontrado uma boa aceitação do público, operadoras e analistas.

 


O Mobile Money, ou serviços financeiros móveis, parecem estar maduros para deslanchar. Os vários players, sejam operadoras, sejam instituições financeiras( Visa, City, Mastercard,..) estão investindo um monte de recursos para o serviço decolar. Uma das questões chaves é a privacidade do usuário.

 


No painel dos BRIC, em que o Brasil foi representado por Marco Quatorze da América Móvil, ficou claro que India e China possuem realidades muito diferentes do Brasil.

 


Amanhã é o último dia.

 

 

28
2/2012

O 2º dia continuou no mesmo ritmo do 1º. O evento conta com mais de 60 mil participantes e parece um formigueiro. As reuniões acontecem em toda parte. Nos Stands, restaurantes e no meio da feira com os encontros causais.

 


Os keynotes de hoje discutiram os mercados emergentes com apresentações dos CEOs da Bharti Airtel (India), Telefonica Latin America e VimpleCom (Rússia).

 


Os pontos de consenso são que o crescimento do mercado e do tráfego de dados exigem pesados investimentos.

 


O CEO da Bharti reclamou dos OTTs ( Amazon, Facebook, Google ...) que se beneficiam da conectividade mas não participam no investimento. Esta tese não encontra mais grande receptividade entre as demais operadoras, que precisam das Otts para estimular o usuários a comprar os serviços de conectividade. O operador é que tem que saber cobrar pela conectividade. Ou seja, a tarefa de cobrar pelos investimentos do consumidor é das operadoras e não das OTTs.

 


No keynote seguinte, o CEO da Deutsche Telekom deixou claro que o caminho para os operadores não serem um “dumb pipe” e sim um “smart pipe” passa pelos cloud services e pela casa conectada.

 


O CEO da Alcatel-Lucent fez uma interessante apresentação mostrando que agora os operadores têm ferramentas para tratar individualmente os clientes e não como massa.

 


Entre os mais variados stands vale uma visita à casa conectada onde é possível demonstrações dos mais variados serviços M to M. O destaque fica para a rede social das coisa, conceito desenvolvido pela Ericsson.

 

 

27
2/2012

O destaque do 1º dia do MWC 2012 em Barcelona foia seção de keynote Mobile Operators Strategies que contou com a participação dos CEOs da Telecom Italia (Francisco Bernabé), Vodafone (Vittorio Colao), AT&T (Ralph de la Veja) e China Mobile (Li Yue).

 


Todos estão confiantes na continuidade do crescimento do mercado móvel devido a posse de múltiplos chips e às comunicações Machine to Machine.

 

O tráfego deve continuar crescendo, o que exige espectro e constante investimento por parte das operadoras.

 


Bernabé reconheceu a importância dos Over The Top (OTT) Providers como Amazon, Apple e Google, mas criticou o lançamento de produtos que usam de forma ineficiente a rede, como o uso intensivo de sinalização.

 


Para Colao da Vodafone os consumidores esperam 100% ubiquidade, Excelência no serviço, Segurança, conveniência e confiança na operadora.

 


Ralph apontou a mudança em 2 anos da visão do consumidor em relação aos Smartphones. De dispositivo Tech e complexo para dispositivo que enriquece a sua vida.

 


Em suma. As redes tem que crescer em capacidade e velocidade, pois o tráfego vai crescer. Para isto é necessário:


- Mais espectro, o modelo atual de venda de espectro foi criticado.
- LTE, Small cells, Wi-Fi são parte da solução para a rede, assim como novos dispositivos e aplicações.


Mobile Money e Mobile Health são as aplicações de maior destaque no Congresso e na feira. Tudo indica que 2012 será o ano em que o Mobile money, com aplicações utilizando NFC irá decolar no mundo.

 


A Feira e o Congresso estão cheios e o público deve superar o das edições anteriores.

 

 

25
2/2012

Semana de aquecimento para o Mobile World Congress 2012, que se realiza na próxima semana em Barcelona, teve como destaques

 

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A Nextel, Telecom Italia e outras operadoras divulgaram seus resultados para o 4T11.

 

A Nextel terminou o ano com 4,1 milhão de acessos, crescimento de 4,9% no trimestre e 24% em 2011. O Grupo passa por uma fase de investimentos para lançar 3G em suas operações no Chile, México e no Brasil em 2012.

 


A Telecom Itália apresentou crescimento da receita 8,7% no ano graças ao desempenho da TIM Brasil (18,5%).

 


A TIM voltou a ter problemas no Nordeste. A Justiça Federal em Pernambuco suspendeu a comercialização de novas linhas da operadora pelo prazo mínimo de 30 dias.

 


A Embratel assumiu o controle da Net e a Oi realiza nesta segunda (27/02) diversas assembleias com acionistas para aprovar a reorganização societária do grupo.

 


Acompanhe o MWC 2012 atravpes deste blog. Boletins diários.

 

 

19
2/2012

TIM e Telefônica Vivo divulgaram seus resultados de 2011. As duas operadoras tiveram um ano bom com crescimento de receita e rentabilidade. A Telefônica incorporou a Vivo e cresceu no pós-pago. A TIM ultrapassou a Claro em market share e terminou o ano ameaçando a liderança da Vivo no pré-pago.

 


A Anatel divulgou o crescimento do celular em janeiro de 2012. Mais um mês de crescimento recorde estimulado pela disputa entre Vivo e TIM no pré-pago. A Vivo liderou em adições líquidas, mas merece destaque a 2ª colocação da Oi em adições líquidas de pós-pago.
Acompanhei esta semana o FTTH Europa realizado em Munique. Daqui a uma semana começa o MWC em Barcelona.

 

 

16
2/2012

Terminou hoje a FTTH 2012, conferencia promovida pelo FTTH Council Europe e realizada este ano em Munique (Alemanha).

 

A solução ideal para atender a demanda crescente por acesso a Internet com altas velocidade é utilizar a fibra até a casa do assinante (FTTH) ou até o edifício (FTTB).

 

A implantação de redes FTTH/B está crescendo no mundo, tendo terminado 2011 com 74,8 milhões de acessos. Destes, 54,3 milhões estão na Ásia (Coréia, Japão, ...) 9,7 milhões estão nos Estados Unidos/Canada e 5,7 milhões na Europa e 4,5 milhões estão na Rússia e países vizinhos.

 


A Europa, assim como outros países do mundo, estão encontrando dificuldades para crescer as suas redes FTTH. Além do custo da implantação do acesso, maior que o de soluções com fibra até o bairro (FTTC) a taxa de adoção (Acessos ativos/ casas onde passa o acesso) ou “take up” rate tem sido menores que outros países.

 


O Take up rate médio da Europa (27) países é de 17,5% enquanto que na Rússia e países vizinhos é de 30,3%.

 

Estes dados mostram que a adoção do FTTH apresenta diferença entre os vários países. No Japão, por exemplo, onde o FTTH conta com uma adoção maciça, apenas 15 % dos acessos FTTH da NTT foram comprados com TV por Assinatura.

 

A medida que os serviços over the top de provedores como Amazon, Netflix e outros vão se tornando populares e cloud computing vai se disseminando o usuário vai passar a demanda mais banda e o FTTH como a apresentar vantagens.

 



Quanto custaria conectar com FTTH todos os domicílios brasileiros?

 


Existe uma visão de que fibra é uma infraestrutura básica como luz e água encanada. Toda residência no futuro vai precisar estar conectada com fibra para ter acesso a Internet e seus serviços. Um estudo apresentado na Conferência mostrou que o investimento para conectar todas as residências da Europa (27 países) com FTTH/B (100 Mbps) seria da ordem de EUR 192 bilhões. Esta é a meta da comunidade europeia para 2020.

 


A Europa (27 países) possui 502 milhões de habitantes e cerca de 200 milhões de domicílios. Os seja o custo é de cerca de 960 euros por domicílios.

 


O Brasil possui 57 milhões de domicílios, o que implicaria em um investimento de 54,7 bilhões de euros, ou R$ 133 bilhões. Mesmo considerando um custo menor de mão de obra no Brasil, o custo não seria menor que R$ 100 bilhões.

 

 

15
2/2012

A Vivo liderou o crescimento do celular em janeiro com adições líquidas de 1,3 milhões de celulares, seguida pela TIM (1,0 milhão), Claro (381 mil) e oi (171 mil).

 

A diferença entre Vivo e TIM no pré-pago subiu para 895 mil celulares. Era de 660 mil em dez/11.

 


O crescimento do celular continua forte, aquecido pela disputa entre Vivo e TIM. As adições líquidas de 2,9 milhões de celulares em Jan/12 são um novo recorde para o mês. O recorde anterior era de Jan/11 (2,2 milhões).

 

 

12
2/2012

Estarei presente ao FTTH Europe 2012 que será realizado esta semana (15 e 16/02) em Munique e no Mobile World Congress dia 27/02 a 1/03 em Barcelona.

 


No FTTH Europe estarei vendo a experiência da implantação de redes banda larga de alta velocidade baseadas em fibra.

 

Em Barcelona os temas principais são: Estratégias das operadoras, Smartphones e Aplicações, Mobile money, mobile cloud, mobile health, LTE e Femtocells

 


Acompanhe estes eventos aqui neste blog.

 

 

12
2/2012

A divulgação dos resultados da América Móvil para 2011/4T11 foi o destaque da semana. A operadora promoveu uma limpeza de base em suas operações, o que levou a adições líquidas negativas no trimestre de 2,3 milhões no México, 2,4 milhões na Colômbia e 152 mil no Equador. A Claro Brasil apresentou o maior crescimento de sua base.

 


A Telefônica adotou uma nova forma de apresentar sua receita líquida eliminando as receitas entre operadoras do grupo na apresentação da sua receita de serviços. Este novo procedimento levou a uma revisão dos valores do ARPU da Vivo que passaram a ser de R$ 23,7 no 3T11, pois não incluem mais receitas provenientes da Fixa.

 


A Virgin Mobile anunciou uma parceria com a Datora Telecom para implantar o seu MVNO no Brasil. Ela deve entrar em operação até o final de 2012.

 


A Alcatel-Lucent, Vodafone, Sprint e outras empresas divulgaram os seus resultados. Esta semana teremos no Brasil a TIM e a Vivo,

 

 

10
2/2012

A América Móvil divulgou ontem seus resultados para 2011. A operadora terminou o ano com 242 milhões de celulares, a mesma quantidade que o Brasil.

 


A Claro Brasil foi a operadora de celular do Grupo com maior crescimento no ano (16,9%) e no 4T11 (5,0%). A operadora apresentou no 4T11 indicadores semelhantes aos do 3T11, com ARPU de R$ 17 e MOU de 109 minutos.

 

O Churn mensal de 4,1% é mais um indicador de que a Claro promoveu uma limpeza de base no trimestre.
A receita líquida da Claro cresceu 5,4% em 2011.

 

 

5
2/2012

A Sky liderou o crescimento da TV por Assinatura no 4T11 e em 2011 terminando o ano com 29,79% de market share. A soma dos acessos de NET e Embratel coloca o Grupo América Móvil com 54,9% do mercado de TV por Assinatura no Brasil.

 


Segundo estimativas do Teleco, o Brasil terminou 2012 com 42,9 milhões de telefones fixos, sendo 28,4% de autorizadas (Embratel, GVT, ...).

 


Oi e Embratel lançaram “Cloud services” para o mercado corporativo.

 


America Móvil escolheu a Alcatel-Lucent como o fornecedor de sua rede LTE (4G) para a América Latina. A implantação começa por Porto Rico.

 


GSMA publicou estudo sobre o Mercado móvel na América Latina indicando que a região terminou o ano com 630 milhões de celulares.

 


O Teleco estima, baseado nos dados da Pesquisa Industrial mensal do IBGE, que foram vendidos 73,8 milhões de telefones celulares no mercado brasileiro em 2011, com crescimento de 33,5% em relação a 2010. A produção de telefones celulares no Brasil cresceu 7,7% em 2011, a importação 138% e as exportações foram 45,2% menores.

 


As vendas mundiais de telefones celulares cresceram 13,3% em 2011. No 4T11, 36,3% dos telefones celulares vendidos no mundo foram smartphones.

 

 

1
2/2012

A Sky liderou o crescimento da TV por Assinatura no 4T11 e em 2011 terminando o ano com 29,79% de market share.

 


As adições líquidas de 1, 2 milhões de acessos da Sky foram um pouco maiores que as da Embratel (1,1 milhão) que terminou 2011 com um market share de 17,89%.

 

A NET, líder de mercado, viu seu market share cair de 44,8% em 2010 para 37% em 2011. A NET precisa de novas autorizações de TV a cabo para continuar crescendo, o que deve acontecer este ano com a nova regulamentação da Anatel.

 


De qualquer forma, o Grupo América Móvil (Embratel/Net) continua dominando a TV por Assinatura no Brasil com 54,89% de market share. A Sky vem em segundo (29,79%) e a Telefonica/Abril (5,56%) em terceiro. A OI terminou o ano com 2,76% e os outros com 6,99%.

 

 

Eduardo Tude

Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.

Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).

Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).

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