318/2014
Eduardo Tude
Crescimento do celular em julho
A TIM liderou o crescimento do celular em Julho com adições líquidas 169 mil celulares, seguida pela Claro (156 mil), Nextel (51 mil), Vivo (48 mil) e Oi (14 mil).
A TIM liderou no pré-pago (160 mil), seguida pela Claro (48 mil). Oi (-51 mil) e Vivo (-205 mil) apresentaram adições líquidas negativas neste segmento.
A Vivo liderou no pós-pago (253 mil), seguida pela Claro (108 mil), Oi (66 mil), Nextel (51 mil) e TIM (9 mil).
Fusões e aquisições: Venda da GVT
A Vivendi decidiu em 28/08/2014 conceder à Telefônica exclusividade por um período de 3 meses nas negociações para a aquisição da GVT.
Esta decisão foi tomada após analisar as propostas da Telefônica e da Telecom Itália.
A proposta da Telecom Itália era de EUR 7 bilhões, sendo a maior parte em ações da Telecom Itália (15 a 20%).
Já a Telefônica, aumentou sua proposta original por 100% da GVT de EUR 6,7 bilhões para EUR7.45 bilhões, sendo EUR 4,66 bilhões em dinheiro e o restante através de 12,0% de participação acionária na Telefônica Brasil ampliada (posterior ao aumento de capital).
A Telefónica ofereceu à Vivendi a opção de trocar 4,5% destes 12% de participação na Telefônica Brasil por 8,3% do capital votante na Telecom Itália detidos pela Telefônica. A Vivendi deverá decidir no momento da assinatura dos contratos definitivos se deseja receber as ações da Telecom Itália.
Faz parte ainda da oferta a cooperação entre a Telefônica e as subsidiárias globais da Vivendi para a distribuição de conteúdo de mídia.
A expectativa é que o acordo definitivo seja assinado até o final do ano, de modo a ser submetido para aprovação da Anatel e do CADE em meados de 2015.
Não existem grandes obstáculos para esta aprovação, uma vez que as operações da GVT e da Telefônica/ Vivo são complementares. Apenas 20 dos 154 municípios atendidos pela GVT estão no estado de São Paulo onde a Vivo tem uma oferta significativa de serviços fixos. O estado concentra 8,7% dos acessos banda larga fixa da GVT.
Resultados GVT, Vivendi
A Vivendi divulgou seus resultados para o no 1º semestre de 2014. Sua receita apresentou queda de 3,5% e o EBITDA de 7,1% na comparação com o 1º semestre de 2013.
Com a venda da sua participação na SFR Telecom e na Marroc Telecom a Vivendi conseguiu reduzir sua divida líquida de EUR 17,4 bilhões em jun/13 para EUR 7,9 bilhões em jun/14. A empresa pretende concentrar o seu foco em mídia e conteúdo.
Já a GVT, apresentou receita líquida GVT 12,8% maior no 1º semestre de 2014 em relação a igual período de 2013. Os investimentos (Capex) foram, no entanto 22% menores na comparação dos dois períodos.
Fusões e aquisições: Oi e TIM
A Oi anunciou a contratação do BTG Pactual para preparar uma proposta para a compra da TIM Brasil.
A Telecom Itália parece não ter interesse no negócio, uma vez que a TIM Brasil é considerado um ativo estratégico.
A venda da TIM Brasil estava sendo cogitada para atender às exigência da Anatel/CADE, caso a Telefônica aumentasse sua participação na operadora italiana. A Telefônica tem dado indicações, no entanto, que pretende reduzir a sua participação na Telecom Itália.
A TIM Brasil confirmou também a sua participação na licitação de 700 MHz no final de setembro. Caso TIM e Oi venham a adquirir frequências nesta licitação fica ainda mais difícil esta aquisição, uma vez que o espectro de uma delas teria que ser devolvido gratuitamente para a Anatel.
Desligamento da TV analógica
A Abert considera que seriam necessários cerca de R$ 5 bilhões para cobrir os custos de desligamento da TV Analógica, mais que os R$ 3,6 bilhões previstos na licitação de 700 MHz.
Estudo realizado pelo Fórum SBTVD mostra que 51% das residências na cidade de São Paulo dependem da TV aberta para assistir a TV e apenas 9% desses lares têm TVs com o sinal digital. Para que ocorra o desligamento é necessário que pelo menos 93% destas residências tenham TV Digital.
Mais destaques
Daniel Pimentel Slaviero foi reeleito presidente da Abert.
R$ 1,24 bilhão é a quantia destinada para a Telebras no Orçamento de 2015, enviado pelo Governo ao Congresso. Estes recursos seriam utilizados no satélite geoestacionário, no cabo submarino para a Europa e na ampliação do seu backbone.
A NET irá aumentar em até R$ 2 bilhões seu capital social, mais um passo na preparação de sua fusão com a Claro e a Embratel.
O ato que reajusta em 1,5% as chamadas fixo-móvel das concessionárias de telefonia fixa foi publicado pela Anatel.
A Anatel irá realizar dia 3 de setembro audiência pública sobre novo PGMU e contratos de concessão.
248/2014
Licitação de 700 MHz
A Anatel atendeu aos comentários do TCU e publicou o edital de licitação de 700 MHz. A entrega das propostas ficou para 23/09 e o leilão para 30/09.
As operadoras que adquirirem um dos lotes com cobertura nacional terão de desembolsar no mínimo R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 904 milhões para a limpeza da faixa (desligamento da TV analógica).
O Governo espera arrecadar pelo menos R$ 7,7 bilhões com o leilão. Já a Abert divulgou nota em que considera insuficientes os R$ 3,6 bilhões destinados para o processo de desligamento da TV analógica.
O curioso é que o preço mínimo por um lote nacional de 10+10 MHz se manteve no mesmo patamar que vinha sendo cogitado desde a consulta pública de maio de 2014, enquanto as condições de utilização destas frequências pelas adquirentes pioraram:
Apesar destas condições será difícil para uma das quatro principais operadoras de celular do país abrir mão de participar da licitação. Não se sabe quando existirá outra oportunidade de adquirir frequências como estas e no longo prazo isto poderia se tornar uma desvantagem competitiva.
Embratel
A Embratel está implantando uma nova rede de dados (Ethernet) que, com o tempo, deverá substituir a rede TDM anual. Já foi instalada mais de 50% da rede, de 2012 até este ano, investidos mais de R$ 3 bilhões.
A Star One (Embratel ) anunciou a contratação de dois novos satélites ( Star One C4 e Star One D1) que serão lançados em 2015 e 2016 no valor de US$ 720 milhões.
Abinee
Segundo a Abinee, o governo concordou em prorrogar a isenção de PIS/Cofins para PCs, smartphones, tablets, modems e roteadores digitais até 2018.
Segundo as previsões da Abinee, o faturamento da indústria eletroeletrônica do país deve ter crescimento negativo de 4% este ano.
Anatel
A Anatel aprovou a nova metodologia para cálculo da sanção de multas contra as operadoras de telecomunicações. No cálculo do valor da multa passam a ser considerados: a quantidade de usuários afetados; o período de duração da infração; a situação econômica financeira do infrator; a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção e a vantagem auferida pelo infrator.
A Anatel lançou consulta pública para regulamentar as licenças privadas da telefonia fixa (STFC).
Banda Larga
O Confaz aprovou a ampliação da redução de ICMS para acesso banda larga com velocidades de até 2 Mbps. Os valores a serem cobrados são de R$ 39 (2 Mbps), R$ 34 (1,5 Mbps) e R$ 29 (1 Mbps). A medida já está em vigor para São Paulo, mas outros estados poderão aderir.
Nextel
A NII Holdings anunciou a venda da Nextel Chile para um consórcio internacional formado pelo Grupo Veintitrés da Argentina e os grupos de investimentos ISM Capital, do Reino Unido, e Optimun Advisors, dos Estados Unidos.
Vodafone
Continuam fortes os boatos em relação á Vodafone. No Brasil eles indicam que ela estaria interessada em adquirir a Vivo, a Claro ou a TIM. No exterior o rumor é de que a AT&T estaria interessada em adquirir a Vodafone.
178/2014
Celular em Julho
Dados Preliminares da Anatel indicam que o Brasil apresentou adições líquidas de 446 mil celulares no mês de Julho.
O pré-pago voltou a apresentar adições líquidas negativas (-43 mil) e o pós-pago manteve o seu ritmo de crescimento com adições líquidas de 490 mil celulares.
As adições líquidas nos últimos 12 meses (9,2 milhões) são praticamente as mesmas do mesmo período de 2013 (9,3 milhões). Isto ocorre tanto no pré quanto no pós-pago.
Resultados 2T14: Nextel
A Nextel terminou o 1º semestre do ano com 4,2 milhões de acessos móveis (3,1 milhões iDEN e 1,1 milhão 3G) e crescimento de 8% em relação ao 1º semestre de 2013. A base de acessos iDEN (Trunking) apresentou adições líquidas negativas (- 742 mil) neste período.
O crescimento da base 3G veio acompanhado de uma queda no ARPU, de US$ 43 no 2T13 para US$ 30 no 2T14, e de 10,7% na receita líquida.
A Nextel Brasil encontrou uma estratégia para voltar a crescer, mas enfrenta uma fase de transição na mudança para a tecnologia 3G, o que explica o EBITA negativo no semestre (R$ 194 milhões).
O mesmo ainda não está ocorrendo com as outras operações da Nextel, notadamente no México, o que contribuiu para que a NII, controladora da Nextel Brasil, apresentasse prejuízo de US$ 1 bilhão no 1º semestre de 2014.
A NII reconhece as dificuldades em honrar os compromissos assumidos e levantou a hipótese de entrar com um pedido de concordata (Chapter 11). Decidiu também não pagar cerca de US$ 118,8 milhões de juros que venceram esta semana sobre notas emitidas por duas de suas subsidiárias.
Telefônica e Telecom Itália disputam a GVT
Telecom Itália e Vivendi estão negociando a fusão da GVT com a TIM. A Vivendi receberia 20% do capital da Telecom Itália mais uma participação direta na operação brasileira, além de acordos comerciais para distribuição de conteúdo da Vivendi pela Telecom Itália.
A Vivendi tem até 03 de setembro de 2014 para decidir se aceita a proposta da Telefônica/Vivo de R$20,1 bilhões pela GVT (parte em dinheiro e parte em ações).
A Anatel está procurando atender aos comentários do TCU, de modo a viabilizar a realização da licitação ainda este ano. Segundo a Telesíntese, deve haver modificações em relação ao controle da Anatel sobre a Entidade Administradora do desligamento da TV analógica e em relação ao cálculo dos fluxos de caixa para as operadoras atuais e para novos entrantes.
Portugal Telecom e Oi
A Portugal Telecom, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários de Portugal (CVMC), convocou assembleia para a aprovação de alterações no acordo de acionistas com a Oi, em função da perda de cerca de 900 milhões de euros emprestados para a Rio Forte do Banco Espírito Santo. A Oi não irá mais incorporar a holding Portugal Telecom GSPS, que ficará com esta dívida.
Resultados 2T14: Algar e Contax
A receita líquida da Algar Telecom cresceu 4,1% na comparação do 2T14 com o 2T13. Seu EBITDA cresceu 7,7% neste período atingindo margem EBITDA de 30% no 2T14.
Já a receita líquida da Contax, apresentou queda de 4,8% na comparação do 2T14 com o 2T13, mas seu EBITDA cresceu 35,4%, atingindo margem EBITDA de 12,2% no 2T14.
Reajuste de tarifas
A Anatel autorizou um reajuste de 1,5% para as ligações Fixo-Móvel (VC1, VC2 e VC3) originadas pela Oi e pela Telefônica para as operadoras móveis (SMP). As chamadas para a Nextel (SME) terão redução de 5,27%.
108/2014
Resultados 2T14: Oi
A Oi apresentou pela primeira vez resultados trimestrais incorporando a Portugal Telecom.
O Brasil responde por 75% dos acessos da nova Oi, com o restante dos acessos dividido igualmente entre Portugal e outras operações na África. Em termos de receita o Brasil representa 79%, Portugal 19% e as outras operações 2%.
A nova Oi apresentou margem EBITDA de 28,3% e prejuízo líquido de R$ 221 milhões no 2T14. A sua dívida líquida totalizou R$ 46,2 bilhões.
Na comparação do 2T14 com o 2T13 a receita líquida da Oi Brasil cresceu 0,2%, sendo que a receita de mobilidade pessoal (Celular no varejo) cresceu 3,7% e a dos segmentos residencial (-5,0%) e Empresarial (-7,4%) apresentaram crescimento negativo.
Sem a ajuda das receitas extraordinárias, a margem EBITDA da Oi Brasil (24,8%) voltou ao patamar de um ano atrás e os investimento de R$ 2,6 bilhões no 1º semestre foram 19% menores que os do 1º semestre de 2013.
Mais Portugal Telecom - Oi
O Banco Espírito Santo vai ser dividido em dois (parte boa e parte ruim) para ser socorrido pelo Governo português. A dívida com a Portugal Telecom ficará na parte ruim que ficará com os atuais acionistas.
O presidente da Oi, Zeinal Bava, deixará de ser o presidente da Portugal Telecom, cargo que passa a ser exercido por Armando Almeida. Henrique Granadeiro deixou também a presidência do conselho de administração PT.
Oferta da Telefônica pela GVT
A Telefônica/Vivo formalizou uma proposta de aquisição da GVT por R$20,1 bilhões, sendo R$11,962 bilhões pagos a vista e o restante em ações da Telefônica/Vivo (Brasil). A Oferta é válida até 03 de setembro de 2014.
A proposta está em linha com o preço pedido pela Vivendi (US$ 9,1 bilhões). No início de 2013 ela desistiu de vender a GVT por que as propostas estavam abaixo deste valor.
Com uma possível compra da GVT, a Telefônica/Vivo estaria ampliando a sua atuação no segmento fixo para fora do estado de São Paulo e garantindo a sua condição de maior Grupo de Telecom do Brasil em receita, que hoje está sendo ameaçada pela América Móvil.
Os ativos da GVT e da Telefônica/Vivo apresentam pouca superposição. Dos 154 municípios atendidos pela GVT, apenas 20 (13%) estão no estado de São Paulo. O estado responde por 8,7% dos acessos banda larga fixa da GVT.
A oferta da Telefônica/Vivo ocorre em um momento em que a Vivendi negocia sua entrada na Telecom Itália e uma possível fusão da TIM com a GVT.
Segundo a imprensa internacional, uma das opções em análise seria a Telefônica ceder parte de suas ações na Telecom Itália para a Vivendi como parte do pagamento pela GVT.
O TCU suspendeu através de medida cautelar a publicação do edital de 700 MHz pela Anatel.
Para o relator do processo ministro Benjamin Zymler: “existem sérias dúvidas sobre a correção do fluxo de caixa apresentado pela agência reguladora, o que implica dizer que não há segurança quanto à exatidão do preço mínimo da licitação”.
Diferentemente de licitações anteriores, o edital de 700 MHz não estabelece compromissos de cobertura e permite a utilização das frequências de 700 MHz para atender os compromissos da licitação de 2,5 GHz. Estas modificações complicam o estabelecimento do fluxo de caixa para se chegar ao preço mínimo e a questão de como garantir isonomia entre os atuais detentores de frequências e novos entrantes na disputa.
Existem ainda incertezas quanto à estimativa dos montantes a serem destinados para o desligamento da TV analógica e sobre como será feita a fiscalização da Entidade Administradora da Digitalização, empresa a ser criada para conduzir este processo.
A Anatel vai tentar responder a estas questões nos próximos dias, mas cresce a possibilidade da licitação não ocorrer este ano.
A ABTA realizou esta semana seu Congresso anual. Entre os destaques estão uma pesquisa realizada pela entidade que mostra que 4,19 milhões de residências recebem TV por Assinatura de forma clandestina (TV Pirata). Pesquisa Data Popular mostrou que possuem TV por Assinatura 53% da classe A e B, 29% da C e 16% da D e E.
A Anatel conseguiu derrubar na Justiça a liminar conseguida pela Telcomp que suspendia a eficácia de dispositivos do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC). A ABTA , no entanto, obteve liminar suspendendo dispositivos do RGC.
A Claro Participações entrou na CVM com solicitação de registro inicial de companhia aberta. Trata-se de um passo na operação de fusão da Claro, Embratel e NET, que foi uma das exigências da Anatel para aprovação da fusão.
71% dos usuários de internet com 9 a 17 anos utilizam o computador de mesa para acessar a Internet e 53% utilizam o celular para este acesso., segundo Pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013 publicada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
A Telecom Itália apresentou seus resultados para o 2T14. A receita líquida foi 11,7% menor que a do 2T13.
Worshop Teleco
A Teleco realiza dia 19 de agosto a workshop Market Uptade referente ao 1º semestre de 2014. Venha discutir o que muda no mercado brasileiro de telecom com as possíveis fusões e aquisições em curso.
38/2014
Pesquisa mercado corporativo: A Conectividade das Empresas Brasileiras
Foram publicados esta semana os resultados de estudo realizado pela Teleco em parceria com a Embratel para avaliar através de um conjunto de indicadores o quão conectadas estão as empresas brasileiras.
Resultados 2T14: Vivo
A receita líquida da Vivo no 2T14 cresceu 1,5% em relação ao 2T13. A receita líquida do móvel cresceu 6,0%, apesar das quedas de 28,8% na receita de interconexão e de 10,9% na receita de SMS. A receita líquida da fixa apresentou queda de 5,4% neste período.
A margem EBITDA no 2T14 (29,5%) se manteve estável em relação ao trimestre anterior (29,8%).
A operadora apresentou lucro líquido de R$ 1,9 milhões , mais que o dobro que no 2T13, devido à revisão das bases fiscais de certos intangíveis decorrentes de combinações de negócios.
Resultados 2T14: TIM
A receita líquida da TIM no 2T14 apresentou queda de 3,4% em relação ao 2T13.
Contribuíram para o baixo crescimento da receita neste período a queda na receita de interconexão (29,8%), venda de aparelhos (10,1%) e de telefonia fixa (22,3%). Apresentaram crescimento positivo as receitas de dados (22,2%).
Sua margem EBITDA no 2T14 (27,9%) se manteve estável em relação ao trimestre anterior.
A base de clientes de banda larga fixa (LIVE TIM) se aproximou dos 100 mil.
Resultados 2T14: SKY
A receita líquida da SKY no 2T14 cresceu 4,7% no trimestre e 6,4% em relação ao 2T13. A Margem EBITDA foi de 28,6%.
TV por Assinatura em junho
Na TV por Assinatura, o primeiro semestre de 2014 terminou com mais adições líquidas (949 mil) que em igual período de 2013 (785 mil). Pode ter contribuído para este resultado a limpeza de base promovida pela SKY no 1º semestre de 2013.
O DTH, com adições líquidas de 603 mil acessos no 1º semestre, continua tendo mais que o dobro das adições líquidas da TV a Cabo (291 mil).
A Embratel/NET liderou em adições líquidas no 1º semestre (448 mil), seguida pela SKY (246 mil), GVT (121 mil), Vivo (94 mil) e Oi (38mil).
Banda larga fixa (SCM) em junho
A banda larga fixa está crescendo menos em 2014, quando comparado com períodos anteriores.
As adições líquidas de 108mil acessos banda larga fixa (SCM) em Jun/14 foram menores que as do mês anterior (183 mil) e que as Jun/13 (181 mil).
A queda também aparece na comparação das adições líquidas acumuladas no 1º semestre de 2014 (1,0 milhões) com as de igual período do ano anterior (1,4 milhões).
A Embratel liderou em adições líquidas no semestre (463 mil), seguida pela GVT (228 mil), (Vivo (63 mil) e Oi (33 mil).
Licitação 700 MHz
O TCU inclui a discussão do preço mínimo da licitação das faixas de 700 MHz na pauta de sua reunião da próxima semana, último passo para que seja publicado o edital de licitação.
Segundo informações da TeleSíntese, o preço mínimo de cada uma das quatro faixas nacionais a serem leiloadas (10 MHz +10 MHz) será de R$ 2 bilhões, totalizando R$ 8 bilhões.
O Governo conta com estes R$ 8 bilhões para atingir a meta de R$ 80,8 bilhões de superavit primário em 2014. O superavit primário acumulado nos seis primeiros meses do ano foi de R$ 17,2 bilhões.
Além disto, os vencedores da licitação terão um gasto de R$ 4 bilhões (R$ 500 milhões por faixa) para custear o desligamento da TV analógica.
Fusão Claro, Embratel e Net
A Anatel aprovou a unificação operacional das empresas do grupo América Móvil com a incorporação pela Claro da Embratel, Embrapar e NET. O Grupo divulgou comunicado indicando que espera concluir até o final do ano a fusão destas empresas.
A Claro Telecom Participações S.A., que será a controladora da Claro, terá capital aberto na Bovespa para atender exigência feita pela Anatel. A empresa não precisará lançar ações no mercado, mas terá que seguir as regras para companhias abertas. Isto porque a Embratel detém uma concessão sob regime público.
Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC).
A TELCOMP conseguiu na Justiça liminar que impede a Anatel de exigir de suas associadas o cumprimento de regras estabelecidas no RGC.
Entre as obrigações suspensas está a de realizar o retorno imediato para consumidores cujas ligações efetuadas aos call centers tenham sofrido interrupção e a de estender para os clientes antigos os mesmos benefícios das ofertas praticadas com objetivo de captar novos clientes.
Smartphones
89% dos smartphones do Brasil utilizavam o sistema operacional Android no 2T14, segundo o Kantar Worldpanel ComTech.
A liderança em vendas de Smartphones no mundo no 2T14 continuou com a Samsung (25,2%) seguida pela Apple (11,9%), mas estas empresas perderam market share na comparação como 2T13 para a Huawei (6,9%), a Lenovo (5,4%), a LG (4,9%) e outros fornecedores.
No 2T14 foram vendidos 295 milhões de smartphones no mundo, 23% a mais do que no 2T13.
A Telefônica entrou na Justiça contra a decisão do CADE que em dezembro de 2013 puniu a empresa por ter aumentado sua participação na Telecom Itália. Apesar desta ação, a Telefônica mantém sua decisão de reduzir a sua participação na Telecom Itália através da emissão de bônus conversíveis em ações
A Anatel deve passar a autorizar a partir de setembro a emissão dos boletos de recolhimento do Fistel com as reduções para terminais M2M previstas na Lei 12.715/12 e regulamentadas pelo Decreto 8.234/14.
O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, 26% a mais que em igual período de 2013, segundo a E-bit. As compras através de dispositivos móveis totalizaram R$ 1,13 bilhão em 2014.
A Telebrás investiu R$ 236 milhões no 1 semestre de 2014, segundo o Ministério do Planejamento.
Continua em queda a quantidade de números telefônicos portados no Brasil. Em Jul/14 foram portados 113 mil celulares e 86 mil telefones fixos, apresentando uma queda de 38,7% e 52,9% respectivamente em relação a Jul/13.
Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.
Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).
Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).
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