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11/2011

Resultados da Telefonica/Vivo, market share de Banda Larga, Anatel e Impostos

Eduardo Tude

O destaque da semana foi a divulgação dos resultados para o 3T11 da Telefônica/Vivo.

 


A receita bruta cresceu 1,7% no trimestre (Móvel 3,1% e Fixa 0,1%). A Vivo (móvel) manteve a tendência de resultados positivos dos trimestres anteriores, já a fixa apresentou queda nos telefones fixos (-0,4%) e pequeno crescimento nos acessos banda larga (2,3%) e de TV por Assinatura (1,6%). O grupo ainda esta sendo reestruturado e com o aumento de custos a margem EBITDA caiu para 34,2%.

 


O Grupo Telefonica teve prejuízo no 3T11 devido aos custos de reestruturação com sua operação na Espanha que apresenta queda no desempenho devido a crise por que passa o país. A Telecom Italia teve melhor sorte, com resultados melhores que os esperados pelos investidores.

 


A CTBC apresentou também seus resultados com crescimento de 1,7% na receita bruta e margem EBITDA de 23,7%. UOL e Positivo também divulgaram seus resultados.

 


Com estes resultados já é possível ter um quadro consolidado do setor no 3T11. O Grupo Telefonica é o maior do Brasil com R$ 8,2 bilhões de receita líquida no trimestre, seguido pela América Móvil (Claro, Embratel e Net) com R$ 8,0 bilhões e Oi com R$ 6,9 bilhões.

 

Banda Larga Fixa

 


Segundo estimado pelo Teleco, a partir dos dados divulgados pela operadoras e Anatel, o Brasil terminou o 3T11 com 16 milhões de acessos banda larga fixa. A NET liderou o crescimento no trimestre com adições líquidas de 320 mil acessos, seguida pela Oi (134 mil), GVT (96 mil) e Telefônica ( 81 mil).

 


A AHCIET realizou em São Paulo o “II Foro Iberoamericano para el Impulso de la Banda Ancha”.

 


Anatel

 


João Resende assumiu a presidência da Anatel e Marcelo Bechara e Rodrigo Zerbone foram confirmados como conselheiros. A Anatel confirmou a intenção de transmitir ao publico as reuniões do conselho diretor.

 


Impostos

 


A GSM Association divulgou um novo estudo que coloca o Brasil como o 13º entre os países com mais alta carga tributária em serviços de Telecom. O estudo considera que os impostos diretos sobre os serviços de Telecom no Brasil são de 25,15%. Se o estudo tivesse considerado todos os impostos diretos este percentual seria de 30,15% e o Brasil o 5º do ranking, atrás apenas da Turquia, Gabão, Paquistão e da Grécia.

 

 

 

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Eduardo Tude

Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.

Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).

Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).

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