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11/2019

Oi, 5G, Algar e outros destaques

Eduardo Tude

 

Oi

 

  • O Saldo Final do Caixa Financeiro da Oi teve retração de R$ 538 milhões em agosto/19, totalizando R$ 3.083 milhões.
  • A operadora vai precisar de recursos para continuar acelerando os investimentos, que foram de R$ 656 milhões em agosto/19, totalizando R$ 4.583 milhões no acumulado do ano, sendo R$ 2.162 milhões na Oi Móvel.
  • A Oi teria desacelerado o processo de emissão de dívida de R$ 2,5 bilhões por meio de dívida garantida (secured debt) devido à proximidade da conclusão da venda da sua participação de 25% na Unitel. (Valor)
  • As ações ON da Oi apresentaram valorização de 3,1% na semana e as PN perdas de 0,74%.

 

5G

 

  • Várias operadoras competitivas demonstraram interesse em participar na licitação de frequências de 3,5 GHz para 5G durante o seminário da Telcomp promovido esta semana.
  • O Conselheiro Emmanoel, que analisa a proposta de consulta pública para a licitação de 5G, afirmou à Telesíntese que deve apresentar alterações às regras propostas:   “Ora, essa modelagem cria uma assimetria muito grande, pois, no final, poderão restar apenas duas grandes empresas controlando 120 MHz, cada, da frequência da 5G. Os demais players simplesmente estarão expelidos desse novo serviço. Estará sendo institucionalizado o duopólio no setor, o que não podemos admitir”.

 

Resultados 3T19 : Algar

 

  • A receita bruta da Algar Telecom cresceu 4,8% na comparação do 3T19 com o 3T18, sendo que a receita do B2B cresceu 9,1% e a do B2C caiu ( -1,6%). A receita de B2B representa 60% da receita de Telecom da Algar.
  • A margem EBITDA do Grupo Algar  foi de 32,8% no trimestre e o lucro líquido R$ 58 milhões.

 

Outros destaques

 

  • A  primeira franqueada de FTTH da Vivo deve entrar em operação dia 20/11  em Águas Lindas de Goiás (GO). A parceira local Xis Net é a responsável pela infraestrutura e usará a marca Terra conectado por Vivo Fibra para a venda dos planos de banda larga.
  • A Fox anunciou que os serviços FOX+ e FOX Premium não poderão mais ser assinados diretamente do aplicativo, sem uma operadora envolvida. A medida vale para o Brasil e outros países da America Latina. A comercialização destes canais lineares de programação pela internet havia sido suspensa pela Anatel por contrariar a Lei do SeAC, mas a Fox havia conseguido uma liminar para continuar a comercialização.

 

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Eduardo Tude

Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.

Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).

Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).

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