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8/2010

ABTA debate as transformações por que passa a TV por Assinatura no Brasil

Eduardo Tude

Esta semana acontece o Congresso Anual da Associação Brasileira da TV por Assinatura (ABTA). O momento não poderia ser melhor. Estão em andamento transformações que irão balançar o setor de TV por Assinatura.

A principal, aguardada para ocorrer ainda este ano, é a aprovação do PL 29 (atual PLC 116) e que deve acabar com as restrições ao capital estrangeiro na TV a cabo.

Dez anos depois da última rodada de licitações, a Anatel revogou o plano de outorgas vigente e pretende tornar ilimitado o número de outorgas de TV por Assinatura em cada município.

Estas são as condições básicas para estimular ofertas convergentes envolvendo pacotes triple e quadruple play.

A compra da Vivo pela Telefonica, a entrada da Portugal Telecom na Oi e a oferta da Embratel para comprar 100% das ações preferenciais da Net, apontam para a formação de operadoras convergentes pelos 3 grandes grupos que atuam no mercado brasileiro (Oi, Telefonica e o do empresário mexicano Carlos Slim).

A competição deve se acirrar a partir de 2001 e acelerar a construção de redes de fibra óptica até a casa do assinante (FTTH) para a oferta de banda larga de alta velocidade e serviços integrados.

O cenário para debate se completa com a aprovação pela Anatel do novo regulamento para as freqüências de 2,5 GHz destinando parte do espectro utilizado pelo MMDS para a banda larga móvel.

Como se pode ver, assunto é que não vai faltar.

 

 

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Eduardo Tude

Presidente e sócio da empresa de consultoria Teleco, atua desde 2002 como analista do mercado de Telecom, coordenando projetos de consultoria, publicando artigos semanais, preparando relatórios setoriais e apresentando workshops.

Engenheiro de Telecom (IME 78) e Mestre em Telecom (INPE 81) é membro da Comissão julgadora do Global Mobile Awards do Mobile World Congress em Barcelona e atuou como professor especialista visitante da Unicamp (2013).

Ocupou várias posições de Direção em empresas de Telecom em áreas como Sistemas Celulares (Ericsson), Redes Ópticas (Pegasus Telecom) e Satélites (INPE).

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