29/12/07
A estratégia adotada pelas operadoras de celular no mundo para aumentar a velocidade e capacidade de sua oferta de dados móveis passa pelo “up-grade” de suas redes HSPA para o HSPA+, que permite velocidades a partir de 21 Mbps e a implantação de redes LTE utilizando novas faixas de frequências adquiridas pelas operadoras (700 MHz ou 2,5 GHz).
Para colocar estas tecnologias em operação comercial é mandatório um reforço do backhaul das operadoras, interligando com fibra a quase totalidade de suas ERBs. As operadoras brasileiras tem consciência deste passo. A Claro pretende terminar o ano com 100% das ERBs de sua cobertura 3G interligadas por fibra.
O passo seguinte é a disponibilidade do dispositivo por um preço acessível pelo usuário. Normalmente o HSPA+ ou o LTE são utilizados inicialmente através de modems o que desafoga o tráfego na rede 3G da operadora. Posteriormente são introduzidos os Smartphones.
Esta sequência está em curso no Brasil. A Vivo foi a primeira a oferecer o HSPA+ comercialmente e as outras devem fazer o mesmo. O LTE virá em seguida nas frequências de 2,5 GHz a serem licitadas pela Anatel. A velocidade com estes serviços serão utilizados dependerá principalmente da disponibilidade de dispositivos a preços acessíveis de modo a possibilitar a massificação do seu uso.
É importante lembrar que quando não existe cobertura de HPA+ ou LTE os dispositivos continuam operando em 3G (HSPA) e GPRS/EDGE. Como são multi-tecnologia os preços destes dispositivos tendem a ser altos.
Comentários
Só uma correção: A CTBC (Algar Telecom), foi a primeira a lançar HSPA+ Comercialmente, em sua área da Banda H
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