Atualizado em: 02/11/2025
Os dois Brasis do Celular e da Banda Larga
Apesar dos avanços da oferta da banda larga no Brasil que passou a ter 25 acessos BL Fixa/100 hab. em ago/25, o país ainda apresenta fortes desigualdades regionais com as regiões Norte e Nordeste apresentando densidade de 15 acessos/100 hab. e o Sul e Sudeste com densidades maiores que 30 acessos/100 hab.
Da mesma forma, enquanto no Brasil a maior parte dos celulares já são pós-pagos (55%), nas regiões Norte e Nordeste o pré-pago ainda representa mais de 60% dos celulares.
O grande desafio é a oferta de serviços compatíveis com a menor renda da população.
A renda domiciliar per capita das regiões Norte (R$ 1,3 mil) e Nordeste (R$ 1,1 mil) era menor que a do Brasil (R$ 1,9 mil) enquanto a das regiões Sul e Sudeste era R$ 2,2 mil. (IBGE 2023)
Os investimentos em backbones, como o Norte Conectado e os que estão sendo financiados pelo BID no Pará e no Maranhão, contribuem aumentar a velocidade e reduzir os preços dos serviços nas regiões Norte e Nordeste.
A Nio (Oi Fibra) era a líder em banda larga fixa na região Norte e a Brisanet no Nordeste. A Claro liderava nas demais regiões.
Fonte: Anatel (ago/25)
A Claro era a líder no celular na região Norte e a Vivo nas demais regiões.
A desigualdade existe também quando se compara o porte dos municípios, o que explica o foco das prestadoras de grande porte nos municípios com mais de 100 mil habitantes.
Diante deste cenário pergunta-se:
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