Atualizado em:  17/04/06

A Receita das Celulares cresce 21% e a das Fixas 8%

 

O Teleco concluiu em abril a revisão dos dados consolidados de receita das operadoras de telefonia fixa e celular em 2005.

 

As operadoras de telefonia fixa e celular somaram em 2005 uma receita bruta de R$ 112 Bilhões. O crescimento foi de 13% em relação à 2004. A receita das operadoras de telefonia fixa cresceu 8% e a das celulares 21%.

 

A participação do celular no total cresceu de 33% em 2003 para 38% em 2005. Tim (37%), Claro (30%) e Oi (25%) lideraram este crescimento em 2005. A receita bruta da Vivo cresceu 7% em 2005.

 

 

A receita das operadoras de telefonia fixa é composta por serviço local, serviço fixo-móvel, longa distância e dados. A tabela a seguir apresenta a evolução da participação destas receitas e da receita de celular no total da receita bruta das operadoras de telefonia fixa e celular.

 

 
2003
2004
2005
Serviço Local
33%
31%
29%
Serviço Fixo-Móvel
12%
11%
10%
Longa Distancia
16%
15%
14%
Dados
7%
8%
9%
Celular
33%
35%
38%
Total
100%
100%
100%

 

Celular e Dados são os serviços que estão aumentando o sua participação no total. São também os serviços ontem as operadoras estão concentrando seus investimentos (Mais detalhes).

 

As receitas de celular são compostas pelas receitas de serviços, em média 83% da receita total das operadoras de celular, e pela receita da venda de aparelhos celular, em média 17%.

 

A receitas de dados estão sendo impulsionadas pelo crescimento da banda larga no Brasil.

 

 

O baixo crescimento da receita das operadoras de telefonia fixa (8% em 2005) pode ser explicado pela participação ainda baixa da receita de dados no total e pelos problemas de crescimento enfrentados pelo serviço Local, Fixo-Movel e Longa Distância, levando-se em conta o reajuste de tarifas. No comentário do Teleco Os efeitos da queda do tráfego telefônico na telefonia fixa são analisados estes serviços e a competição do VOIP. A figura a seguir ilustra a queda de tráfego telefônico no serviço local.

 

 

Este cenário, no entanto, não significa que as operadoras de telefonia fixas estejam passando por problemas e serão superadas pelas de celular. Na realidade, os grandes grupos de telecomunicações que atuam no setor possuem empresas de telefonia fixa e celular e ambas apresentam receitas crescentes.

 

Este cenário, associado à convergência das redes e serviços, tem levado a que estes grupos consolidem suas empresas de telefonia fixa, celular e dados em uma única grande operadora de telecomunicações.

 

No Brasil, este foi o caminho tomado por Telemar e BrT. Já a Telefonica e o empresário Carlos Slim, com a Embratel (Telmex) e América Móvil (Claro), tem mantido a separação das empresas.

 

Desta forma, o cenário que se desenha no futuro não é a morte das empresas que operam a telefonia fixa, mas a sua transformação em operadoras de telecomunicações com um leque de serviços mais abrangente.

 

 

Diante deste quadro pergunta-se:

 

 

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