Atualizado em: 17/12/2006

Balanço de 2006

 

 

Um balanço do crescimento dos assinantes dos principais serviços de telecomunicações apresenta os seguintes destaques em 2006:

A receita das operadoras de celular cresceu 14% na comparação dos 3 primeiros trimestres de 2006 com igual período de 2005. Uma parte destes crescimento foi devido ao fim do Bill&Keep que aumentou as receitas mas também os custos de interconexão das operadoras. A Vivo, em particular, apresentou crescimento negativo em seu faturamento, podendo ser superada pela Tim no último trimestre do ano. A rentabilidade destas operadoras apresentou pequena melhora em 2006, mas a margem EBITDA continua baixa (17% em média no 3T06).

 

As concessionárias de telefonia fixa amargaram em 2006 reajustes negativos nas suas tarifas e diminuição de sua base de assinantes. A competição na telefonia local se acirrou com o celular e o VOIP. Segundo o IBGE já existem mais domicílios com celulares do que com telefones fixos no Brasil. O crescimento do faturamento só não foi negativo devido ao crescimento da receita de Banda Larga.

 

Os investimentos das operadoras foram menores em 2006 do que em 2005.

 

As exportações de telefones celulares superaram as de 2006. A Nokia apresentou redução em suas exportações e a Motorola cresceu. Segundo a Abinee em 2006 serão produzidos 74 milhões de celulares quantidade superior à produzida em 2005 (65 milhões).

 

Consolidação e Reestruturação

 

O ano de 2006 foi marcado pela consolidação e reestruturação de empresas processo que deve continuar em 2007. Merecem destaque:

Fatos Relevantes

 

Cabe ainda ressaltar os seguintes fatos relevantes para o setor de telecomunicações em 2006:

 

Diante deste quadro pergunta-se:

 

 

 

Comentário de Jorge Araujo

O ano de 2006 foi importante por "marcar o fim do marco regulatório" das telecomunicações no país. O governo Lula conseguiu, depois de anos tentando, desmoralizar e atropelar as agências regulatórias, entre elas a Anatel. Vimos, pasmos, um ministro que de telecomunicações só entendia do microfone, defender os interesses de grupos empresariais em detrimento do país (populisticamente tentando cavar uma candidatura ao governo de seu estado) e criar enorme confusão no setor, espantando e postergando novos investimentos de longo prazo.

 

Apesar disso verificamos o posicionamento de grandes grupos para atuar como "triple access providers" e a derrota do CDMA com o anúncio da VIVO pela opção do GSM no longo prazo. 2007 deverá trazer um maior amadurecimento do mercado e, provavelmente, uma maior influência política nas decisões estratégicas e regulatórias, com perda de excelência e possíveis desvios estratégicos bancados por lobbies empresariais.

 

 

 

 

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