Atualizado em: 03/06/2007
A Portugal Telecom vai trocar a Vivo pela Oi (Telemar)?
A Telefonica tem declarado repetidas vezes, que seu objetivo no Brasil é adquirir a participação da Portugal Telecom (PT) na Vivo passando a controlar a operadora. A PT tem resistido até agora ao assédio da Telefonica, mas tudo indica que mais cedo ou mais tarde, o negócio vai acabar se concretizando.
A Portugal Telecom, por sua vez, já declarou que não pretende sair do Brasil. A Vivo representou 33% da receita líquida de 6,3 bilhões de euros da PT em 2006. A PTl consolida em seus resultados 50% da receita da Vivo, valor proporcional à sua participação na operadora.
No 1º Trimestre de 2007 (1T07), com o spin-off da PT Multimedia (PTM), a Vivo passou a representar 37,4% da receita líquida da Portugal Telecom.
* Consolida 50% da Receita Líquida da Vivo
A Vivo é também o negócio com maior potencial de crescimento da PT. A rede fixa apresentou queda de 6% na receita no 1T07, em relação ao 1T06, e o mercado de celular de Portugal está saturado com uma densidade de 117 cel/100 hab.
Diante deste quadro, fica clara a necessidade da Portugal Telecom, caso venha a se desfazer de sua participação na Vivo, adquirir um outro ativo. A presença internacional da PT está concentrada em países de língua portuguesa como o Brasil, Guiné Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Timor e Angola.
Oi (Telemar) ou Brasil Telecom seriam ativos que poderiam substituir a Vivo.
Notícias veiculadas na imprensa de Portugal indicam que a preferência da PT seria inicialmente pela Oi e que "a operação envolveria um investimento mínimo de 3,5 mil milhões de euros ". A dívida líquida da PT no 1T07 era de 3,6 bilhões de euros.
Uma possível aquisição da Oi colocaria por terra o projeto de criação de uma operadora nacional com a fusão de Oi e BrT. Uma possibilidade passaria a ser a de criação de uma operadora luso brasileira.
Seja como for, o quadro continua evoluindo na direção de consolidações e formação de grandes grupos. Telefonica e América Móvil/Telmex já reservaram seu lugar no mercado brasileiro. Haverá um terceiro grupo?
Diante deste quadro pergunta-se:
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