Atualizado em: 16/08/2008
A presença no celular é o ponto fraco da Oi/BrT?
Em Abr/08 a Oi anunciou a compra da Brasil Telecom, aquisição esta que depende de uma mudança no Plano Geral de Outorgas (PGO) e da aprovação da Anatel/CADE, para se tornar efetiva (mais detalhes).
Aprovada esta operação, a Oi/BrT passaria a ser um dos 3 maiores grupos do país, disputando a liderança em receita bruta com o grupo da Telefonica/Vivo.
Esta posição da Oi/BrT pode ser, no entanto, ameaçada com o passar do tempo. A receita da Oi pode crescer menos que a dos demais grupos devido à baixa participação da receita do celular na sua receita total.
A receita do celular no Brasil cresceu 19,8% em 2007, enquanto a da fixa (inclui banda larga) cresceu 2,7%.
A participação da Oi/BrT na receita líquida do celular no Brasil era de apenas 14,6% no 2T08 (mais detalhes). Mesmo crescendo em linha com as concorrentes, a nova operadora perderá espaço na receita total, tendo em vista o pequeno crescimento da receita da fixa.
A Oi/BrT seria o maior grupo em quantidade de acessos fixos em serviço e banda larga, mas estaria em desvantagem em celular e TV por assinatura.
Note-se que uma maior concentração de receita na telefonia fixa não garante a Oi/BrT uma vantagem em rentabilidade (margem Ebitda).
Na América Latina, também, a Oi/BrT estaria em desvantagem no celular, embora passasse a ser o 3º grupo de telecom da região.
Diante deste quadro pergunta-se:
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