Atualizado em: 28/12/2008
Balanço (antecipado) de 2008: Um grande ano para o setor
Fim do ano chegando, é hora de avaliações de resultados. Apresentamos a seguir uma análise antecipada de aspectos relevantes de 2008.
O ano de 2008 foi um grande ano para o setor de telecomunicações no Brasil. Em enquete realizada pelo Teleco 73% consideraram 2008 um ano ótimo/bom, contra 69% em 2007 e 43% em 2006.
Os principais serviços apresentaram crescimento (adições líquidas) superiores aos dos dois anos anteriores.
Nota: Os dados de 2008 são projeções do Teleco
O celular teve um crescimento recorde em 2008, superando 2007 em todos os meses entre janeiro e novembro.
O acirramento da competição entre as quatro maiores operadoras (Vivo, Claro, Tim e Oi) foi responsável por este crescimento:
Uma das consequências desta competição foi o aumento das promoções de minutos a preços reduzidos, ou grátis, que levaram a um aumento na utilização do celular no Brasil. Os minutos de uso médios mensais por usuário (MOU) passaram de 83 minutos no 3T07 para 96 minutos no 3T08.
Apesar deste cenário competitivo e do forte crescimento, as operadoras mantiveram as suas margens EBITDA em patamares superiores a 20%.
Na telefonia fixa o indicador de " acessos fixos em serviço" voltou a crescer, graças à ação das empresas autorizadas Embratel e GVT e à utilização de tecnologias Wireless e VoIP (mais detalhes). Estimulada por este crescimento e pela portabilidade numérica, a Tim decidiu entrar neste segmento com o Tim Fixo.
Na Banda Larga, a Net continuou crescendo mais que as demais operadoras e superou a Oi e a BrT em quantidade de acessos. A Telefonica colocou em operação sua rede de fibras ópticas na região dos jardins em São Paulo e em condomínios de alto poder aquisitivo. Os provedores de banda larga fixa já começam a sentir a competição da banda larga móvel com a 3G.
Destaques do ano
Afora o crescimento do celular, mereceram destaques no ano:
Se estes foram os destaques, existiram também segmentos que marcaram passo em 2008, como a TV Digital, o Wimax e as mudanças na TV por assinatura que deveriam ter regulamentadas pelo PL 29.
Diante deste quadro pergunta-se:
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