Atualizado em: 08/01/2009
O que muda com a incorporação da Brt pela Oi?
No dia 8 de janeiro de 2009 a Oi assumiu o controle da Brasil Telecom (BrT). A incorporação ocorreu cerca de oito meses e meio após o anuncio do negócio em 25 de abril de 2008 (mais detalhes).
Com a incorporação da BrT a Oi passou a ocupar a 2ª posição em receita bruta entre os grupos que atuam no mercado de serviços de telecomunicações no Brasil, estando muito próxima do grupo Telefonica/Vivo (mais detalhes).
Nota: R$ 111 bilhões no acumulado dos primeiros 9 meses do ano.
Oi e BrT são as concessionárias de telefonia fixa local das regiões I e II do Brasil. Com esta aquisição a Oi se consolidou como principal operadora de telefonia fixa do Brasil, e por consequência de Banda Larga.
Como Oi e BrT atuam em regiões geográficas distintas não se espera grandes mudanças na ação destas nos mercados onde são líderes ( telefonia fixa e banda larga).
Já no mercado de celular onde a Oi, mesmo com a incorporação da BrT, ocupa a 4ª posição em market share, o mesmo não deve ocorrer.
Além da BrT, a Oi adquiriu também licenças para atuar em São Paulo passando a atender a todos o Brasil, a exemplo do que fazem Vivo, Claro e Tim.
A Oi entrou de forma agressiva no mercado paulista, tendo atingido em menos de 2 meses um market share de 4,6%. Deve também passar a ter uma postura mais agressiva na Região da BrT, a exemplo do que faz em sua região onde é líder em market share de celular.
Esta postura mais agressiva deve se estender para outras áreas de atuação, como a TV por assinatura, onde a presença da Oi é incipiente. A Oi pretente conquistar 8 milhões de assinates de DTH em um prazo de 5 anos. Os provedores de Internet da Oi e da BrT não sofrerão mudanças neste momento, por exigência do CADE.
A Oi anunciou também planos para uma atuação internacional buscando expandir-se para a América Latina e para a África. não será uma tarefa simples, uma vez que as principais operadoras destas regiões já foram adquiridas por grandes grupos internacionais.
Diante deste quadro pergunta-se:
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