Atualizado em: 07/02/2009
Tim perde espaço em 2008 e foca em rentabilidade em 2009
A Tim perdeu espaço no Brasil em 2008. Seu market share caiu de 25,85% em Dez/07 para 24,17% em Dez/08, perdendo a segunda colocação em market share no Brasil para a Claro. A diferença entre as duas operadora caiu de 1,5 milhões a favor da Tim em Dez/07 para 2,3 milhões a favor da Claro em Dez/08.
A Tim apresentou adições líquidas inferiores às de Claro, Vivo e Oi em 2008, tendência que se repetiu em Jan/09.
Luca Luciani, o novo presidente da Tim no Brasil, declarou que a operadora está realizando uma limpeza de sua base de celulares, principalmente nos pré-pagos, que deve se estender por todo o primeiro trimestre de 2009. De fato, a participação dos celulares pré-pagos no Tim está acima da média do mercado e da de seus principais competidores.
Um outro sinal desta limpeza de base é o aumento do churn da operadora.
A Tim reduziu também as suas promoções de minutos, o que implicou na queda dos minutos de uso mensais por celular (MOU) da operadora no 4º trimestre de 2008 (4T08).
Com esta limpeza de base a Tim está conseguindo manter o seu ARPU e reduzir suas despesas com a taxa anual de fiscalização das Telecomunicações, que vai para o FISTEL, a ser paga por celular ativo em 31 de março de 2009.
A Tim pretende focar em rentabilidade e apresentou no 4T08 lucro líquido de R$ 300 milhões e margem EBITDA de 26,2%.
Esta estratégia pode ser, no entanto, prejudicada se a Tim começar a perder clientes de maior ARPU. A base de celulares pós-pagos da Tim encolheu em 200 mil linhas em 2008, impactando o crescimento da receita da operadora.
Para fazer face a este cenário a Tim anunciou um plano de relançamento com ações para recuperar a posição competitiva da operadora. Entre elas está um reposicionamento da marca, um novo mix de planos de serviços convergentes e expansão da rede 3G procurando recuperar o terreno perdido em relação à Vivo e Claro.
Este plano está focado no crescimento da receita da operadora, principalmente a partir do 2º semestre de 2009, e no aumento da rentabilidade. Afinal, é isto que a Telecom Italia espera da Tim Brasil (mais detalhes).
Diante deste cenário pergunta-se:
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