Atualizado em:
Crescimento de Celulares em 2003
Atualizado em: 23/01/2004

O nº de celulares no Brasil
aumentou em 11,5 milhões em 2003, terminando
o ano com 46,37 milhões.
Em agosto o nº de celulares
ultrapassou o nº de fixos em operação
que passou o ano estacionário e abaixo de 40
milhões.
Este crescimento não foi uniforme
em todos os estados conforme apresentado nas figuras
a seguir, onde estão representados os estados
que tiveram um crescimento no ano menor que 32,9%(Cresc.
do Brasil) e os estados onde a densidade é menor
26,22 celulares por 100 habitantes (Densidade do Brasil).

É interessante notar que existem
todos os tipos de combinações destes fatores.
Estados com baixo crescimento apresentam tanto baixa
densidade (BA) como alta densidade (SP e RJ). Já
Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul apresentam
alto crescimento e alta densidade. O Distrito Federal,
por exemplo, apresenta a maior densidade do país
(72,02) e uma das maiores taxas de crescimento (42,2%).
Um dos fatores que pode explicar
a baixa penetração ou crescimento de alguns
estados, é o fato de muitas cidades no interior
estarem ainda sendo atendidas por apenas uma operadora
(Banda A). Sem competição, a penetração
e o crescimento nestas regiões tende a ser baixo.
Em termos absolutos os estados que
mais cresceram foram: São Paulo com 2,9 milhões,
Rio de Janeiro e Minas com 1,2 milhão cada e
Rio Grande do Sul com 1 milhão.
Este quadro nos coloca algumas questões.
Por que o crescimento se acelerou
em 2003?
O crescimento do nº de celulares
no Brasil acelerou-se principalmente com o aumento da
competição pela entrada em operação
de novas operadoras nas Bandas D e E com tecnologia
GSM. O quadro a seguir permite verificar o ganho de
market share conseguido pelo GSM em 2003.
Market share |
2002 |
2003 |
TDMA |
60,0% |
53,7% |
CDMA |
32,9% |
30,2% |
GSM |
4,9% |
14,8% |
AMPS |
2,3% |
1,3% |
O que irá acontecer em
2004?
Em uma enquete realizada em setembro
pelo Teleco, 73% dos respondentes responderam que acreditam
que o crescimento do nº de celulares em 2004 irá
continuar aumentando.
O crescimento ocorrido em dezembro
(3,36 milhões) é um indicador de que isto
pode ser verdade.
Este crescimento depende da expansão
do serviço para camadas mais pobres da população,
inclusive como substituto do telefone fixo. Isto implicará
em um crescimento ainda maior do nº de celulares
pré-pagos. O percentual de pré-pagos cresceu
em 2003 de 71,68% (12/02) para 76,24% (12/03).
Uma vez consolidados os grandes grupos
este crescimento dependerá também da competição
para manter ou ampliar o market share de cada um. A
TIM anunciou que a sua meta em 2004 é superar
a Claro e passar o ocupar o 2º lugar.
Market share das operadoras (%)
1º |
Vivo |
45,15 |
2º |
Claro |
20,43 |
3º |
TIM |
17,92 |
4º |
Oi |
8,36 |
5º |
Telemig/Amazonas Celular |
7,28 |
6º |
Sercomtel Celular |
0,7 |
7º |
CTBC Celular |
0,16 |
A possível entrada em operação
da Brasil Telecom pode vir também a acirrar este
cenário.
Finalmente, o crescimento do nº
de celulares serviu de base para que o Brasil se transformasse
em um grande fabricante de telefones celulares. Este
é hoje o item mais exportado da Indústria
Eletro-eletrônica com um acumulado até
novembro de 2003 de US$ 1 Bilhão.
Consulte também outros comentários
do Teleco sobre o Tema:
Anatel confirma:
Nº de Celulares no Brasil ultrapassa o de fixos.
Celular supera
a Fixa em terminais mas não em receita
Evolução
do Pré-pago no Brasil
Em quais estados
o Celular está crescendo mais?
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