Atualizado em: 25/06/2011
A retomada do crescimento da Oi em 2011
A Oi iniciou 2011 com forte crescimento, conquistando a liderança em adições líquidas de celulares no 1º trimestre de 2011 (1T11). Voltou a apresentar, no entanto, baixo desempenho nos meses de abril e maio.
Uma das causas para a queda nas adições líquidas observadas nos dois últimos meses pode ter sido a realização de cancelamentos que não se efetivaram no 1T11, quando a operadora apresentou um churn mensal abaixo da sua média histórica.
A Oi apresentou adições brutas de 5,2 milhões de celulares no 1T11 ( 28,4% maiores que as do 1T10) e cancelamentos de 3,1 milhões, correspondentes a um churn mensal de 2,6%. Se tivesse repetido no 1T11 o churn do 1T10 (3,3%), os cancelamentos teriam atingido 3,9 milhões de celulares.
Se esta hipótese estiver correta as adições líquidas da Oi no 2T11 estariam sendo afetadas por cancelamentos adicionais de cerca de 825 mil celulares que não se realizaram no 1T11. O churn mensal da Oi estaria próximo dos 4% no 2T11.
Um balanço dos primeiros cinco meses do ano mostra um crescimento nas adições líquidas da Oi quando comparado a igual período de 2010.
Este crescimento não foi suficiente, no entanto, para deter a perda de market share da Oi nas regiões I e II.
A Oi só ganhou market share em 2011 na Região III (São Paulo). Na região da antiga BrT (Região II) seu market share caiu para 14,8% em maio, inferior aos 15% que a operadora possui em São Paulo.
Na sua região de origem (Região I) a operadora recuperou terreno no Norte e no Nordeste, mas apresentou adições líquidas negativas no RJ/ES.
A participação do pré-pago na base de celulares da Oi cresceu de 86,6% em 2010 para 87,1% em maio de 2011.
A Oi vive uma fase de transição com a entrada da Portugal Telecom e a mudança organizacional. Ela liderou em adições líquidas no 1T11, mas não deve repetir este desempenho no 2T11. Está conseguindo neste 1º semestre estancar a tendência de perda de market share de 2010 e deve voltar a crescer mais fortemente no 2º semestre.
Diante deste cenário pergunta-se:
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