Atualizado em: 19/01/2013
Claro lidera no Natal de menores adições líquidas desde 2002
O Brasil terminou 2012 com 261,8 milhões de celulares e uma densidade de 132,7 cel/100 hab.
As adições líquidas de 1,7 milhões de celulares em dezembro foram as mais baixas para este mês desde 2002.
A queda ocorreu no pré-pago, tendo o pós apresentado crescimento em relação a dezembro de 2011.
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Nota: Na data da publicação deste comentário, a Anatel só havia divulgado estas informações até Out/12.
Os resultados de dezembro representam a continuidade das tendências apresentadas a partir de maio pelo celular no Brasil, quando surgiram os primeiros sinais de queda nas adições líquidas em 2012. A partir desta data, todos os meses subsequentes apresentaram adições líquidas inferiores a 2 milhões de celulares.
A queda nas adições líquidas no segmento pré-pago tem como causa mais provável a maturidade do mercado que atingiu uma densidade superior a 130 cel/100 hab. Neste cenário, as operadoras intensificaram a limpeza de suas bases, estabelecendo critérios mais rigorosos para o desligamento de inativos.
A Vivo, por exemplo, reduziu o prazo de desligamento de pré-pagos para 60 dias e reduziu sua base CDMA de 1 milhão de celulares em Jun/12 para 125 mil em dez/12. Ela apresentou adições líquidas negativas de pré-pago nos três últimos meses do ano, a TIM em out/12 e nov/12 e a Oi em dez/12.
Adicionalmente, pode ter contribuído para a promoção da limpeza o interesse de evitar o pagamento de Fistel sobre inativos. É sobre a base do final do ano que é paga a taxa de fiscalização de funcionamento de R$ 13,42 por aparelho ativo.
Aparentemente, a Claro não precisou fazer ajuste semelhante ao realizado pelas demais operadoras em 2012, por já ter passado por este processo em 2011,
Esta é uma das razões para a Claro ter liderado o crescimento do celular no mês do Natal, o que não ocorria desde 2006 (mais detalhes).
Diante deste quadro pergunta-se:
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