Atualizado em: 04/08/2013

Qual a importância de Vivo e TIM para a Telefônica e a Telecom Itália?

Vivo e TIM estão respondendo por uma parcela cada vez maior da receita global da Telefônica e da Telecom Itália.

 

No 1º semestre de 2013 (1S13), a Vivo foi responsável por 17,2% da receita líquida da Telefônica e a TIM Brasil por 26,3% da receita da Telecom Itália.

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A participação de Vivo e TIM Brasil nas receitas globais de seus grupos cresceu no 1S13, apesar do crescimento positivo de suas receitas em R$ ter se tornado negativo quando as receitas foram convertidas para euros, devido à variação cambial no período.

 

As operações domésticas na Europa foram as principais responsáveis pelo crescimento negativo das receitas globais de Telefônica (-7,8%) e Telecom Itália (-7,0%) no 1S13, em comparação com o 1S12.

 

Neste período, a receita da Telefônica na Espanha apresentou redução de 15,1% e a da Telecom Itália, na Itália de 10,4% (1S13 sobre 1S12). O impacto foi maior na Telecom Itália onde o mercado doméstico representa 58,9% da receita do grupo.

 

Além da crise europeia, estas operadoras estão sofrendo forte competição em seus mercados domésticos e pressão dos órgãos reguladores para reduzir os preços para o uso de suas redes por outras operadoras. Torna-se cada vez mais difícil manter as margens com que estão acostumadas em seus mercados domésticos, onde vem obtendo seus melhores desempenhos.

 

 

Nota:Telefônica reporta margem OIBDA.

 

Existe uma forte pressão da comunidade europeia pela unificação do mercado telecom europeu o que pode levar a um rearranjo no quadro das principais operadoras europeias.

 

A Telefônica está mais bem posicionada nesse quadro do que a Telecom Itália. Além da Espanha, possui operações em outros países europeus (O2) e uma participação no grupo de controle da própria Telecom Itália. Está tentando ainda adquirir a E-plus o que lhe daria a liderança no mercado móvel na Alemanha. Pesa, no entanto, contra estas aspirações seu alto endividamento (49,8 bilhões de euros).

 

 

 

A Telecom Itália planeja um "spin-off" de sua rede de acesso fixo para responder as pressões do órgão regulador da Itália (AgCom) que vem impondo uma forte redução nos valores cobrados pela Telecom Itália pelo uso de sua rede fixa por outras operadoras.

 

Acredita também que no mercado móvel italiano o melhor caminho é a consolidação, a exemplo do que ocorreu no Reino Unido, pois não existe espaço para quatro operadoras móveis com infraestrutura própria. A operadora analisou recentemente uma possível fusão com a H3G.

 

Com o cenário europeu em ebulição, a última coisa que estes grupos gostariam de fazer seria se desfazer de suas operações na Brasil. Não se deve esperar, no entanto, que os investimentos necessários para o crescimento no mercado brasileiro venham das matrizes. Eles terão de ser viabilizados a partir do Brasil..

 

 

Diante deste quadro pergunta-se:

 

 

 

 

 

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