Atualizado em: 28/12/2013
Assim como em 2012, o desempenho do setor foi apenas regular em 2013
O ano de 2013 foi considerado regular por 37% dos que responderam a enquete anual realizada pelo Teleco, resultado semelhante ao apresentado por 2012.
Ótimo/Bom e Ruim/Péssimo obtiveram a mesma quantidade de votos (31%). Ficaram para trás os anos classificados como Ótimo/Bom pela maior parte dos votantes.
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Esta queda na avaliação pode estar associada à redução na taxa de crescimento do celular no Brasil que deve ficar em 4% em 2013.
A queda nas adições líquidas de celulares ocorre no segmento pré-pago, o Brasil deve fechar 2013 com adições líquidas entre 10 e 11 milhões de celulares. As adições líquidas de pós-pago em um ano irão superar as de pré-pago pela primeira vez.
Nota: Os dados de 2013 são projeções do Teleco
As vendas de telefones celulares no Brasil devem se manter no mesmo patamar de 2012, puxadas pelo crescimento da venda de Smartphones.
O mundo fixo (TV por Assinatura, Banda Larga Fixa e a Telefonia fixa) apresentou queda nas adições líquidas em 2013.
Com o fim do crescimento de 2 dígitos do celular e o crescimento mais lento dos acessos fixos fica mais difícil crescer a receita. A receita líquida das operadoras fixas e móveis cresceu 4,7% no acumulado dos primeiros nove meses de 2013, quando comparada a igual período de 2012.
Nos primeiros nove meses do ano, TIM (7,3%) e América Móvil (7,1%) apresentaram crescimento da receita superior a inflação de 5,7% projetada para 2013 (IPCA). O mesmo não ocorreu com a Telefônica/Vivo (2,6%) e a Oi (2,2%).
O impacto se faz sentir também na rentabilidade das operadoras. A margem EBITDA das operadoras do Brasil caiu de 30% nos primeiros nove meses de 2012 para 27% em igual período de 2013, sendo que todas as seis maiores operadoras do Brasil apresentaram redução neste período.
Diante deste cenário, cresceu a importância das receitas de dados, levando a um crescimento acelerado da Banda Larga Móvel, com adições líquidas de 34 milhões de acessos, sendo 1 milhão de 4G.
Mas, apesar deste crescimento, ainda são 2G (GSM) mais de 60% dos celulares do Brasil.
Os seis principais grupos do setor apresentaram os seguintes destaques em 2013:
Merecem ainda destaque em 2013:
Em suma, o ano de 2013 consolidou uma nova fase do mercado brasileiro de telecomunicações, iniciada em 2012, com menor crescimento e aumento do foco das operadoras na banda larga (fixa e móvel) que passa a ser o motor do crescimento da receita das operadoras.
Diante deste quadro pergunta-se:
As operadoras manterão o nível de investimentos de 2012 e 2013?
Qual o impacto da Copa no desempenho do mercado em 2014?
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