Atualizado em: 15/02/2013
O desempenho da TIM em 2013 e os desafios para 2014
O celular no Brasil entrou em um novo estágio em 2013 caracterizado pela maturidade do mercado que, com uma densidade superior a 130 cel/100 hab., passou a apresentar baixo crescimento no pré-pago.
A TIM apresentou um bom desempenho neste novo cenário, aumentando suas adições líquidas no pós-pago e crescendo no pré-pago (2,5%) mais que a média do mercado (0,3%).
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Em 2013, a TIM ganhou market share no total de celulares e no pré-pago.
Mesmo no pós-pago, segmento em que perdeu market share, a TIM foi a 2ª em adições líquidas, atrás apenas da Vivo.
A TIM apresentou também estabilidade nos principais indicadores operacionais durante o ano. O aumento do churn no 4T13, devido possivelmente ao desligamento de pré-pagos inativos, contribuiu para a melhoria do ARPU no trimestre.
Em 2013, a receita líquida da TIM cresceu 6,2% no ano, a margem EBITDA se manteve estável em 26,1% (26,7% em 2012) e o lucro líquido de R$ 1,5 bilhões foi 3,9% maior do que o de 2012.
Desafios para 2014
O grande desafio, neste novo estágio de maturidade do mercado de celular no Brasil, é manter o crescimento da receita de serviços.
Com o baixo crescimento da base de celulares e da receita de voz, impactada pela concorrência e pela queda na VU-M (interconexão), crescer a receita de dados passa a ser o grande desafio da operadora.
Apesar da receita bruta de dados da TIM ter crescido 21,5% em 2013, ela ainda representava apenas 23,2% de sua receita de serviços no 4T13. A TIM espera que esta participação seja superior a 40% em 2016.
Para crescer em dados a TIM aumentou a venda de Smartphones/webphone, tendo vendido 12,5 milhões de aparelhos em 2013, 22% a mais que em 2012.
Mas, a maior parte da base da TIM ainda utiliza aparelhos GSM. Em 2013, apenas 32,9% dos celulares da TIM eram 3G (sem considerar terminais de dados).
A TIM ainda tem também pouca presença no mercado de terminais de dados.
Em 4G a TIM tem tido mais sucesso, tendo terminado 2013 com 405 mil celulares 4G e 30,9% de market share, atrás apenas da Vivo.
O crescimento da receita da dados está associado a investimentos na rede, de modo a suportar o aumento explosivo do tráfego.
Os investimentos (Capex) da TIM totalizaram R$3,87 bilhões em 2013, com crescimento de 2,8% em relação a 2012. A TIM está investindo na melhoria de seu Backbone/Backhaul com projetos como o FTTS (Fiber-To-The-Site).
Finalmente, a TIM tem o desafio de voltar a crescer em serviços fixos que apresentou uma queda de 27,1% em sua receita em 2013. A aposta da operadora neste segmento é a TIM Fiber que terminou 2013 com 60 mil acessos banda larga fixa de alta velocidade.
Diante deste cenário pergunta-se:
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