Atualizado em: 03/05/2014
A Claro decidiu priorizar a rentabilidade em 2014?
A Claro, que liderou o crescimento do celular no Brasil em 2013, apresentou no 1º trimestre de 2014 (1T14) uma redução nas suas adições líquidas que totalizaram 45 mil celulares.
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A queda ocorreu principalmente no segmento pré-pago onde a operadora apresentou adições líquidas negativas (-244 mil).
A redução nas adições líquidas da Claro parece estar mais associada a uma redução nas suas vendas (adições brutas), que foram de 2,2 milhões de celulares no 1T14, do que a uma suposta limpeza de sua base de pré-pago.
Os cancelamentos de 2,2 milhões no 1T14 estão próximos dos apresentados em 2013. O churn de 3,2% da Claro no 1T14 foi ligeiramente superior ao do 1T13 (3,1%) e menor que o do 4T13 (3,6%).
A estratégia adotada pela Claro pode ser parte de um esforço maior do Grupo América Móvil para melhorar a sua rentabilidade no Brasil. De fato, a margem EBITDA do Grupo, que inclui Claro, Embratel e Net, cresceu no 1T14.
O ARPU da Claro tem se mantido estável em R$ 15,0 desde o 1T13. Em um quadro de baixo crescimento da base de celulares da operadora, o crescimento da receita passa a depender de um crescimento do ARPU de dados. Um dos trunfos da operadora para buscar este crescimento é já ter migrado 61,3% de sua base de aparelhos para 3G.
Caso se confirme a tendência observada a partir de 4T13, a Claro passa a apresentar um crescimento anual da receita líquida de serviços próxima à do crescimento de sua base de celulares.
O pós-pago representou 40,7% da receita líquida de serviços da Claro em 2013 e o pré-pago 26,3%. Interconexão, que apresentou queda de 3,6% no ano devido à redução da VUM, ainda representou 30,5% da receita líquida de serviços da Claro em 2013.
Diante deste cenário pergunta-se:
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