Atualizado em:
24/07/2015
Pré-pago encolhe e Nextel lidera crescimento em junho
O Brasil apresentou uma redução de 1,7 milhões de celulares em sua base no mês de jun/15.
As adições líquidas negativas de pré-pago (-2,2 milhões) foram as maiores já apresentadas desde que esta modalidade de comercialização passou a existir no Brasil. A base de pré-pago encolheu para uma quantidade próxima da apresentada em dez/13.
A Nextel, que atua apenas no pós-pago, acabou sendo a única entre as cinco maiores operadoras de celular a apresentar crescimento no mês..
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O pós-pago apresentou adições líquidas de 463 mil celulares em junho, mas as adições líquidas positivas de Vivo (203 mil) e TIM (162 mil) não foram suficientes para tornar positivo o total de adições líquidas de celular destas operadoras.
TIM e Vivo foram as operadoras com a maior quantidade de cancelamentos no pré-pago.
O encolhimento da base de pré-pago pode estar relacionado a uma mudança no comportamento do usuário que estaria abandonando a prática de possuir mais de um "chip" para tirar proveito de um preço menor para as chamadas entre celulares da mesma operadora (on net).
A crise econômica e a utilização mais intensiva de aplicativos de mensagem como o WhatsApp estariam acelerando este processo.
É preciso ter em conta também, que as operadoras costumam ser mais rigorosas no desligamento de celulares inativos no mês de fechamento do trimestre, como é o caso de junho.
Diante deste cenário pergunta-se:
- A base de pré-pago vai continuar encolhendo nos próximos meses?
- Qual seria o efeito de um aumento nas taxas de fiscalização (FISTEL) neste processo?
- Como a crise econômica está afetando o setor de Telecom?
- As operadoras deveriam unificar os critérios de desligamento de pré-pagos?
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