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Comentário

publicado em 16/08/2004

 

Qual a tecnologia predominante dos celulares brasileiros?

 

O crescimento dos assinantes que utilizam a tecnologia GSM nos últimos 18 meses foi extraordinário, como pode ser constatado na Tabela abaixo, impulsionado pelas operadoras Oi, TIM e mais recentemente Claro. A tecnologia CDMA também vem crescendo, mas não na mesma proporção. O TDMA, apesar de se manter como tecnologia dominante, estabilizou o número de terminais nos últimos 6 meses. Os terminais de tecnologia AMPS tendem a desaparecer.

 

Numero de Celulares por Tecnologia (milhares)

 

  dez/02 jun/03 dez/03 jun/04
TDMA 20.917 22.234 24.897 24.936
CDMA 11.471 11.897 14.004 16.117
GSM 1.693 3.127 6.854 12.499
AMPS 800 786 618 481
Total 34.881 38.044 46.373 54.032

 

O gráfico abaixo mostra a evolução percentual dos terminais por tecnologia. Hoje o GSM já representa 23% do total dos celulares no Brasil, enquanto, há algum tempo, o CDMA está estabilizado em torno de 30% de “market share”. Já a participação do TDMA vem caindo acentuadamente.

 

Participação Percentual das Tecnologias nos Celulares

 

Diferentemente do Brasil, a situação mundial mostra que o GSM é a tecnologia mais usada com 71,4% de participação, sendo que o CDMA é a segunda com 13,6%, seguida do TDMA com 7,9%.

 

No que tange às operadoras, com exceção da Oi, cuja tecnologia exclusiva é o GSM, as demais utilizam TDMA/GSM ou CDMA/TDMA em suas áreas de cobertura.

 

O quadro das operadoras e seus assinantes por tecnologia em Junho de 2004 era o seguinte:

 

Número de Celulares por Tecnologia (milhões) em Jun/04

 

  TDMA CDMA GSM AMPS SOMA
Vivo 7,2 16,1 - 0,2 23,5
Claro 8,6 - 2,5 - 11,1
Tim 5,3 - 5,0 0,1 10,4
Oi - - 5,1 - 5,1
Telemig/Amaz 3,5 - - 0,1 3,6
Triâng/Sercomtel 0,3 - - 0,0 0,4
Total 24,9 16,1 12,5 0,5 54,0

 

As operadoras de tecnologia TDMA da Tim e a Claro estão priorizando o GSM, tecnologia adotada pela quase totalidade dos novos clientes destas operadoras. Em junho de 2004, 19,5% dos celulares das operadoras de TDMA da Claro já utilizavam tecnologia GSM. Na Tim, este percentual era de 18,1%. O número de celulares TDMA apresentou também uma redução nos últimos 6 meses de 4,6% na Claro e 2,4% na Tim. Telemig e Amazônia Celular estão implantando uma rede GSM e devem seguir o mesmo caminho.

 

Apesar de estar implantando um overlay CDMA em suas operadoras TDMA a migração de TDMA para CDMA na Vivo ocorre de forma mais lenta. Em junho de 2004 menos de 5% dos clientes de operadoras TDMA da Vivo utilizavam tecnologia CDMA e o número de celulares TDMA da Vivo apresentou um crescimento de 10% nos últimos 6 meses.

 

Uma questão que se coloca para as operadoras é como tratar a evolução para 3G, cuja implantação tem se acelerado em vários países em 2004.

 

Na medida em que se buscam novas aplicações e maior velocidade de transmissão, a evolução do GSM passa pelas tecnologias GPRS e EDGE na chamada 2,5G e UMTS (W-CDMA) para 3G. Oi, Tim e Claro oferecem GPRS e as duas últimas iniciaram recentemente a oferta de serviços em EDGE.

 

Já o caminho do CDMA passa pelas tecnologias 1 XRTT (2,5G), oferecida atualmente pela Vivo e CDMA 2000 1X EVDV e EVDO para 3G.

 

Diante desse quadro pergunta-se:

 

 

 

Comentário de Cristiano Barbosa ( ENI Congresso)

Até quando existirá o AMPS no Brasil?

A tendência é que o AMPS dure no maximo mais 3 anos, visto que a vida util destes aparelhos é menor. E as proprias operadoras tendem a incentivar os clientes a fazer a substituição.

 

Até quando as operadoras de Banda A manterão esta tecnologia em suas redes para atender a usuários visitantes?

Acredito que no momento que o numero de usuários seja pequeno, as operadoras incentivarão os clientes a utilizarem as novas tecnologias e abandonarão o fornecimento do AMPS, alegando corte de custos, podendo serem respaldadas pela anatel.


Como a Claro e a Tim estão deixando de ter ofertas agressivas de aparelhos TDMA, até quando o TDMA será uma tecnologia com existência significativa no Brasil. Qual será a velocidade de perda de "market share"? Qual o papel da Vivo neste processo?

Acredito que o TDMA tenha aparelhos vendidos por no máximo 2 anos, visto que o padrão GSM e CDMA tendem a ficar mais atraentes em preço. Deve ser mantido um mercado de reposição de peças.  A perda de clientes deverá ser acentuada pela substituição dos aparelhos por modelos mais novos.  A Vivo deve criar campanhas para a substituição dos aparelhos tdma.


O que as operadoras que migraram para o GSM irão fazer com suas redes TDMA? Qual será o destino das frequências em 800 MHz que elas possuem?

Acredito que estas frequencias serão devolvidas.


Até quando o GSM irá continuar crescendo? Quando ele será a tecnologia mais usada no país?

O GSM deve continuar crescendo por alguns anos, principalmente pela venda de aparelhos mais simples. Entretanto, o mercado de aparelhos de ponta deve ser estimulado pela briga de aparelhos das ultimas versões do cdma.


Como será a implantação do 3G no Brasil? Quando serão licitadas as novas frequências?

Não vejo ainda nenhuma data a curto prazo, mas esta dependerá bastante do crescimento do mercado e do valor aquisitivo dos usuarios.

 

 

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