Atualizado em:
09/04/2016
Voz deixou de ser a principal Receita de Telecom do Brasil em 2015
A receita líquida de dados/TV por assinatura representou 52,9% da receita líquida de serviços de telecom no Brasil em 2015, superando pela primeira vez em um ano a receita líquida de voz.
O Grupo Claro é o menos dependente de receitas de voz, devido a sua liderança em TV por assinatura e banda larga fixa.
A queda na receita de voz ocorreu principalmente pela voz móvel, que em dois anos caiu de R$ 47,7 bilhões para R$ 36,6 bilhões em 2015.
Contribuíram para a queda na receita de voz móvel o crescimento da comunicação através de mensagens, com aplicativos como o WhatsApp, e a queda, determinada pela Anatel, nos valores recebidos pela terminação de uma chamada móvel (VU-M). O valor médio da VU-M caiu de R$ 0,334 em 2013 para R$ 0,159 em 2015 e deve atingir R$ 0,02 em 2019.
Dados móvel passou a ser a principal receita, entre os serviços que não voz, em 2015, superando a banda larga fixa e a TV por assinatura.
A receita de dados móvel das operadoras de celular cresceu 29,8% em 2015, passando a representar 41,5% da receita de serviços destas operadoras. Este crescimento ocorreu principalmente na receita de venda de pacote de dados. Na Vivo, por exemplo, esta receita cresceu 51,5% em 2015.
A tendência é que a receita de dados móvel supere a de voz móvel em 2016, a exemplo do que já aconteceu com a Vivo no 4T15, quando a receita de dados representou 51,4% da receita de serviços móveis.
Diante deste cenário pergunta-se:
- As receitas de voz vão representar menos de 50% da receita de serviços da Vivo, Oi e TIM em 2016?
- A receita de dados móvel vai superar a de voz móvel em 2016?
- Como a 4G influenciará este processo? E o FTTH?
- Que aplicativos podem influenciar ainda mais o crescimento da receita de dados?
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