Atualizado em: 21/01/2017
Quem está ganhando com o encolhimento do Pré-pago?
O pré-pago continuou encolhendo em 2016, com adições líquidas de -19,8 milhões (mais detalhes).
Com o abandono do 2º "chip" e a concentração de gastos em uma única operadora, parte dos usuários do pré-pago está migrando para planos controle do pós-pago, que apresentou adições líquidas em 2016 (6,1 milhões) superiores às de 2017 (5,5 milhões). Assim, no total, o Brasil perdeu 14 milhões de celulares em 2016.
A Vivo foi a operadora que mais se beneficiou deste processo, tendo sido a única entre as principais operadoras, a apresentar adições líquidas totais de celular positivas em 2016.
Contribuiu para este resultado uma base mais ajustada que levou a uma redução menor de sua base de pré-pago em 2016.
A TIM também apresentou redução das perdas no pré-pago em 2016, enquanto que na Claro e na Oi estas perdas cresceram.
O fator decisivo para o resultado da Vivo foi, no entanto, a sua liderança em adições líquidas de pós-pago, capturando em parte esta migração para planos controle. As demais operadoras aumentaram também suas adições líquidas de pós-pago em 2016.
As operadoras menores são menos afetadas por este processo por terem uma menor participação do pré-pago em suas bases. Na comparação com 2015, as MVNOs aumentaram suas adições líquidas totais e as demais apresentaram redução.
Diante deste cenário pergunta-se:
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