Atualizado em:
05/05/2017
Quem vai liderar o crescimento do pós-pago em 2017?
O mercado de pós-pago pode ser melhor analisado excluindo-se os chips M2M, utilizados em soluções de IoT, que apresentam ARPU (R$ 3,00) bem menor que o de celulares pós-pagos (R$ 50,00).
A Vivo é a líder isolada em market share de pós-pago sem M2M, enquanto TIM e Claro disputam a segunda colocação. A Oi tinha market share de 11,8% no 1T17 e a Nextel de 3,9%.
A competição neste mercado se acirrou em 2016. Com o abandono do segundo "chip", os usuários passaram a concentrar seus gastos em uma única operadora e a migrar do pré-pago para planos controle do pós-pago.
TIM e Claro decidiram focar no pós-pago passando a competir mais fortemente com a Vivo neste segmento. A TIM liderou o crescimento do pós-pago (sem M2M) no primeiro trimestre de 2017 (1T17) com mais do dobro das adições líquidas da Vivo.
A Claro liderou o crescimento neste segmento em 2016, superando a Vivo por pequena margem.
No pós-pago, a competição passa a ser focada na experiência do cliente e não apenas no preço. A TIM aposta em liderança em cobertura 4G, qualidade da rede e VoLTE como fatores de diferenciação.
Já a Claro, acredita estar à frente dos competidores em plataforma e infraestrutura e acabou com a cobrança de LDN e de minutos de voz nos planos pós-pagos.
A Vivo está, no entanto, mais adiantada no crescimento de sua base de pós-pago.
Diante deste quadro pergunta-se:
- Quem vai liderar o crescimento do pós-pago em 2017?
- Quem pode ameaçar a liderança da Vivo neste segmento?
- Uma possível aquisição da Nextel pode ajudar a Claro ou a TIM a se aproximar da Vivo?
- Como a migração da base pré-paga de qualidade pode influenciar no crescimento da base pós-paga em 2017?
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