Atualizado em: 28/07/2018
O crescimento da BL Fixa no 1S18
As operadoras competitivas (outras, exceto Claro, Vivo e Oi) foram as responsáveis pelo crescimento da BL fixa no 1º semestre de 2018 (1S18), com adições líquidas de 1,2 milhões de acessos BL fixa (80% do total).
A BL fixa apresentou um total de 1,4 milhões de adições líquidas no 1S18, mais do que no 1S17 (1,1 milhões). Os acessos em fibra, implantados pelas operadoras competitivas e pela Vivo, lideraram o crescimento.
Os acessos baseados em fios de cobre (xDSL) ainda são a maioria, mas estão perdendo participação.
Os acessos BL fixa em fibra e em cable modem, que possibilitam a oferta de velocidades mais altas já representam 45% do total de acessos, o que tem possibilitado a migração para velocidades mais altas. Os acessos com velocidade maior que 12 Mbps já representam 46% dos acessos BL fixa do Brasil.
A Claro é a líder de mercado em BL fixa no Brasil seguida pela Vivo, mas as operadoras competitivas (Quem são?) já ocupam a 3ª colocação, tendo superado a Oi e estão se aproximando da Vivo em market share.
O Brasil terminou o 1S18 com uma densidade de 14,5 acessos BL fixa por 100 hab., que é baixa, quando comparada aos 30-40% dos Estados Unidos e países da Europa Ocidental, mas a BL Fixa tem avançado no Brasil sem nenhum incentivo significativo do Governo, como acontece nestes países, e da pesada carga tributária. A competição tem sido o motor do crescimento da Banda larga no Brasil.
É importante também salientar que um Plano de Banda Larga para o Brasil não deve ter como meta levar a BL Fixa para todas as residências. As camadas de renda mais baixa no Brasil devem preferir ter um acesso BL móvel em sua residência, assim como aconteceu no celular. Em 2017, 61% das residências brasileiras possuíam acesso à internet sendo 64% com BL Fixa e 25% com BL móvel. (Pesquisa TIC domicílios)
Diante deste quadro pergunta-se:
A consolidação intensa das operadoras competitivas é iminente?
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