Atualizado em: 19/01/2019
Voz deixou de ser a principal fonte de receita das operadoras
Por Eduardo Tude e Debora Vieira
Voz (Fixa e Móvel) representou 29,2% da receita líquida das operadoras brasileiras nos primeiros nove meses de 2018 (9M18). Em 2012 esse valor era 60,4%. Na Oi, no entanto, voz ainda tem uma participação significativa, representando 41,0% da receita neste período.
Tem contribuído para este processo não só o crescimento das receitas de banda larga (fixa e móvel), mas a queda nas receitas de voz, fruto da competição e da queda nas tarifas de interconexão promovida pela Anatel. Em 2017, a receita de voz fixa apresentou queda de 10,6% e a de voz móvel 23,7%.
No fixo, a Claro é a operadora que está mais adiantada nesta transição. As receitas de banda larga fixa e TV por assinatura da operadora representaram 70,7% da sua receita neste segmento no 9M18.
No móvel, a Vivo apresenta o melhor desempenho, com dados representando 78,6% de sua receita de serviços no 9M18.
Nota: A Claro não divulga este indicador. Não estão incluídas nesta análise a receita com venda de aparelhos. Dados inclui SVA.
Diante deste cenário pergunta-se:
Como serão os planos de voz no futuro próximo? E os de dados e TV?
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