Atualizado em: 09/02/2019

 

O Celular vai repetir em 2019 o que aconteceu em 2018?

 

4G, pós-pago e M2M apresentaram crescimento significativo em 2018, enquanto o pré-pago apresentou perdas, levando ao encolhimento da base de celulares do Brasil. Esse comportamento vai se manter em 2019?

 

 

4G

 

Os aparelhos 4G (130 milhões) já representam 62,7% do total de aparelhos ativos do Brasil, quase o dobro da soma dos aparelhos 3G (52 milhões) e 2G (25 milhões). A TIM é a operadora mais avançada neste processo com 65% de sua base de aparelhos sendo 4G, seguida pela Vivo (63%), Claro (61%) e Oi (60%).

 

 

A base de aparelhos 4G deve continuar crescendo em 2019, mas as adições líquidas devem serem menores que os 27 milhões de 2018. A quantidade de aparelhos 3G e 2G deve continuar diminuindo, mas parte desses aparelhos contém chips que estão sendo desativados levando ao encolhimento da base de pré-pago.

 

Pós-pago

 

O pós-pago tem acelerado o crescimento e no final de 2018 representava 43,5% dos celulares do país, sendo 55,2% dos da Vivo, 41,7% da Claro, 36,2% da TIM e 27,8% da Oi.

 

 

O pós-pago deve continuar crescendo em 2019, impulsionado pelo crescimento dos terminais M2M e a migração do pré-pago para planos controle do pós.

 

M2M

 

 

O Brasil terminou 2018 com 19,8 milhões de terminais M2M. As adições líquidas de 4,6 milhões de terminais no ano foram quase o dobro das de 2017 (2,5 milhões). As soluções de IoT têm impulsionado o crescimento dos terminais M2M especiais, que pagam Fistel reduzido, e os novos players no mercado de máquinas para pagamento com cartão têm contribuído para o crescimento dos terminais padrão.

Este crescimento deve continuar acelerado em 2019 impulsionado pela entrada em operação de redes NB-IoT e CAT-M das principais operadoras, mas pode ser muito maior se for eliminado o pagamento de Fistel para terminais em soluções de IoT.

 

Pré-pago

 

O Brasil terminou 2018 com 129,6 milhões de pré-pagos, com perdas no ano de 19 milhões, superiores às de 2017 (16,2 milhões).

 

 

As perdas no pré-pago ocorrem devido ao desligamento do 2º chip por parte dos usuários e a migração para os planos controle do pós-pago. Os dois processos se aceleraram em 2018. A TIM iniciou 2018 apresentando perdas no pré-pago maiores que as demais operadoras, mas essas perdas se equilibraram no último trimestre.

 

 

Em 2019, espera-se que a migração para o pós-pago continue crescendo, mas as perdas com o desligamento do 2º chip diminuam.

 

 

Total de Celulares

 

A base de celulares do Brasil vem encolhendo desde 2014, tendo perdido 51 milhões de celulares nos últimos quatro anos. As perdas no pré-pago, devido ao abandono do 2º chip são as principais responsáveis por este encolhimento, que é em parte compensado pelo crescimento dos terminais M2M.

 

 

O Brasil perdeu 7,3 milhões de celulares em 2018, mas a base pode voltar a crescer a partir de 2020, com a diminuição das perdas devido ao desligamento do 2º chip e o crescimento dos terminais M2M.

 

Diante deste cenário pergunta-se:

 

 

 

 

 

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