Atualizado em: 26/10/2019
Por que os terminais M2M para IoT estão crescendo menos?
Por Eduardo Tude e Debora Vieira
Os terminais para IoT, que utilizam redes das operadoras de celular, não estão repetindo em 2019 o crescimento apresentado em 2018. As adições líquidas acumuladas até ago/19 (619 mil) são cerca de um terço das apresentadas em igual período de 2018.
Já as máquinas de cartão de crédito, estão apresentando forte crescimento em 2019 e voltaram a representar 60% do total de terminais M2M.
A Vivo (+553 mil) liderou o crescimento dos dispositivos de IoT neste período, seguida pela Claro (+111 mil). A soma das demais operadoras é negativa, sendo que a TIM incorporou a Porto Seguro Conecta.
Um dos principais inibidores do crescimento de IoT no Brasil é o pagamento de taxas de fiscalização (Fistel) de R$ 5,68 na ativação e R$ 1,89 anualmente. Estes valores são incompatíveis com o ARPU de R$ 2,7 destes dispositivos.
A entrada em operação comercial das redes especializadas em M2M (NB-IoT e LTE M), das principais operadoras móveis do Brasil, deve estimular o crescimento das soluções de IoT, mas a eliminação do pagamento do Fistel é essencial para a massificação das soluções de IoT.
No cenário mundial observa-se também que o crescimento de soluções de IoT não acontece no ritmo esperado, sendo necessário concentrar o foco em resultados de negócio obtidos com as soluções de IoT.
Diante deste quadro pergunta-se:
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