Atualizado em: 20/06/2020

Qual o futuro da Oi?

 

A Oi apresentou no início de 2019 um plano em que previa estabilizar sua receita em 2019 e voltar a crescer em 2021. Isto não ocorreu e a receita da operadora voltou a cair no 1º trimestre de 2020.

 

 

A queda no 1T20 ocorreu em todos os segmentos, inclusive no de mobilidade pessoal, que havia apresentado sinais de recuperação nos dois trimestres anteriores.

 

 

Para reverter a tendência de queda na receita, a Oi precisaria acelerar ainda mais seus investimentos, que foram de R$ 7,8 bilhões em 2019. Os investimentos em fibra representaram 60% do Capex no 1T19, mas o crescimento da receita de BL em fibra ainda não foi suficiente para compensar as perdas nas receitas de BL com cobre e telefonia fixa. A empresa precisa também de recursos para participar da licitação de 5G. A condição atual da companhia torna difícil, no entanto, aumentar estes investimentos.

A dívida líquida da Oi, caiu de R$ 47,6 bilhões em 2017 para R$ 10 bilhões no 2T18, mas voltou a crescer a partir de 2019.

 

 

As despesas financeiras têm levado a empresa a apresentar prejuízo. No 1T20, elas totalizaram R$ 6,5 bilhões, devido à forte desvalorização do Real vs Dólar (29,0% no trimestre).

 

 

Com este cenário, a Oi protocolou na Justiça uma proposta de aditamento ao Plano de Recuperação Judicial homologado, que possibilitaria a formação de unidades produtivas isoladas (“UPIs”). A Oi pretende arrecadar pelo menos R$ 16,3 bilhões com a venda de três UPIs:

 

UPI
Preço mínimo
Ativos Móveis
R$ 15 bilhões.
Torres
R$ 1 bilhão.
Data Centers (5)
R$ 0,3 bilhão

 

A venda de Torres e Data Centers tem pouco impacto na receita da Operadora e tem sido feita por operadoras em todo o mundo. Já a venda dos ativos móveis, tornará a Oi uma empresa menor. O móvel representou cerca de 45% da receita da Operadora no 1T20.

A Oi pretende também fazer uma separação estrutural de sua rede de fibra, criando a UPI INFRA CO que ficaria com a rede de fibra e o negócio de atacado. A Oi venderia de 25% a 51% desta empresa, que poderia se capitalizar e expandir mais rapidamente a rede FTTH atuando como rede neutra.

A Oi ficaria com a prestação de serviços para Clientes (B2C e B2B) e a rede de cobre. A Oi pretende finalizar estas operações no final de 2021 e desta forma sair de seu processo de recuperação judicial.

Além da aprovação pela Assembleia de credores, estas operações necessitam da Aprovação da Anatel e do CADE para se concretizarem. A separação estrutural para a criação da INFRA CO apresenta mais complexidade enquanto a Oi for concessionária de telefonia fixa e não tiver equacionado a questão de sua dívida com a Anatel.

 

Diante deste quadro pergunta-se:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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