Atualizado em: 16/08/2020

 

Qual será a receita da Oi quando sair da recuperação judicial?

 

A receita líquida da Oi Brasil continuou sua trajetória de queda no 2º trimestre de 2020. A redução foi de 11% em relação ao 2T19 e de 4,5% em relação ao trimestre anterior.

 

 

Com a venda da Oi Móvel a operadora perderá a receita do segmento de Mobilidade Pessoal, que representou 35% de sua receita líquida no 2T20.

A receita de Mobilidade Pessoal deve continuar em queda nos próximos trimestres devido a pandemia e a redução dos investimentos feitos neste segmento, que apresentaram queda de 27% no 1º semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.

 

 

 

O desafio da Oi é, portanto, voltar a crescer nos mercados residencial e B2B. A receita da Oi nestes segmentos apresentou queda de 14,8% e 10,9% respectivamente na comparação do 2T20 com o 2T19.

 

Oi no Residencial

 

 

No segmento residencial, a rede de cobre (telefonia fixa e BL) ainda representou 60,4% da receita líquida da Oi neste segmento no 2T20. A rede de fibra, que oferece estes serviços e IPTV, está crescendo e respondeu por 16,1% da receita do segmento no trimestre.

No aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi está prevista a venda de sua operação de TV DTH e de sua rede de fibra FTTH (UPI Infra Co). A Oi continuará usando a rede de fibra comprando serviços no atacado.


Oi no B2B

 

No B2B, a Oi vem perdendo receita nos três segmentos. Os serviços de TI para o corporativo foram os únicos a apresentar crescimento na comparação do 2T20 com o 2T19 (+57,5%) tendo totalizado R$ 158 milhões no trimestre.

 

 

 

Mantidas as tendências atuais e considerando a venda das operações móveis e de DTH, a receita da Oi deve ser de cerca de R$ 2 bilhões no 2T22, quando a empresa pretende sair de seu processo de recuperação judicial.

Até lá a Oi precisa não apenas estancar a sua perda de receita, mas também reduzir a sua dívida, crescer sua margem e voltar a dar lucro.

A margem EBITDA de rotina da Oi no 2T20 foi de 30,3% e a companhia apresentou prejuízo de R$ 3,4 bilhões. A dívida líquida cresceu para R$ 20 bilhões.

 

Diante deste quadro pergunta-se:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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