Atualizado em: 20/12/2021
Balanço de 2021: Um ano melhor que o esperado para o setor
O ano de 2021 foi considerado ótimo/bom por 56% dos que responderam à enquete anual do Teleco, percentual menor do que em 2020, mas maior do que em anos anteriores. Apenas 8% consideraram 2021 ruim ou péssimo.
O setor apresentou resultados positivos com o celular e a banda larga fixa apresentando nos primeiros 9 meses um crescimento maior que em igual período de 2020.
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Depois de vários anos encolhendo, a base de celulares do Brasil apresentou um crescimento expressivo, atingindo um total de 249 milhões de celulares no 3T21, mais do que em 2016 (244 milhões). O crescimento ocorreu no pós-pago sem M2M, no M2M e no pré-pago, que não apresentava crescimento positivo desde 2014.
Destaca-se também no celular o crescimento da 4G, tecnologia de 84% dos celulares do Brasil (excluíndo-se M2M) e das MVNOs.
O crescimento da banda larga fixa continua forte, estimulado pelas redes de fibra (FTTH) que representavam 56% do total de acessos no 3T21. As Competitivas continuaram liderando este processo com 63% de market share de acessos em fibra no 3T21.
A TV por assinatura e a telefonia fixa continuaram apresentando perdas em 2021.
O crescimento nominal dos acessos de TV por assinatura deve-se à decisão da Anatel de contabilizar, como acessos de TV por assinatura a partir de jul/21, os usuários de DTH que adquiriram kit de recepção (antena, decodificador e instalação) mas não pagam pelo serviço, tendo acesso apenas aos canais da TV aberta e aos obrigatórios. Sem isto as adições líquidas seriam negativas em 900 mil acessos no acumulado do ano até set/21.
Além do crescimento observado no setor em 2021, merecem destaque:
Um ponto importante, mas que acabou ficando para 2022, foi a definição das condições para a migração das concessões de telefonia fixa para o regime de autorização.
Diante deste quadro pergunta-se:
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