Atualizado em: 05/02/2022

O que muda com a venda da Oi móvel

 

A Anatel aprovou a venda da Oi Móvel para Vivo, Claro e TIM no dia 31/01/22. Aguarda-se agora a decisão do CADE, que deve ser anunciada no dia 9/02/22.

A Anatel aprovou a divisão da Oi Móvel em três Sociedades de Propósito Específico (SPE), correspondentes a fatia de cada compradora: COZANI ("SPE TIM"), GARLIAVA ("SPE TELEFÔNICA") e JONAVA ("SPE CLARO").

Estas SPEs Móveis serão incorporadas por cada operadora em um prazo de 18 meses.

A base de clientes da Oi Móvel em cada área de registro (DDD) foi atribuída à compradora que possuísse a menor participação de mercado em março de 2020, conforme apresentado na figura e na tabela a seguir.

 

Fonte: PARECER N° 11/2021/CGAA04/SGA1/SG/CADE, versão pública.

 

 

Compradoras Total Áreas de registro (DDD)
TIM 29 11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61 a 69, 73, 75, 89, 93 a 97 e 99. 
Claro 27 13 a 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43 a 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92. 
Telefônica/Vivo 11 12, 41, 42, 81 a 86, 88 e 98. 

 

Analisa-se a seguir qual será o impacto no market share de cada uma das compradoras, tendo como base novembro de 2021.

 

1) Market Share de Celular

 

 

As posições de market share permanecerão inalteradas, mas a TIM diminuirá a diferença que a separa da Claro.

A TIM ficará com 39,5% dos 41,3 milhões de celulares da Oi (nov/21), mais que a Claro (30,6%) e a Vivo (29,8%).

Em relação às áreas de registro (DDDs) as alterações na liderança ocorrerão principalmente nas regiões em que a Oi Móvel era líder:

 

2) Market Share de Pré-pago

 

 

As posições de market share permanecerão inalteradas, mas a TIM, que disputa a 2ª colocação com a Claro, abrirá uma vantagem em relação a esta operadora.

A TIM ficará com 36,4% dos 25,0 milhões dos pré-pagos da Oi (nov/21), mais que a Claro (32,6%) e a Vivo (31,0%).

 

3) Market Share de Pós-pago

 

 

As posições de market share permanecerão inalteradas, com a Vivo passando a ter um market share de 40,2%.

A TIM ficará com 44,4% dos 16,3 milhões de pós-pagos da Oi (nov/21), mais que a Vivo (28,0%) e a Claro (27,7%).

 

4) Market Share de Pós-pago sem M2M

 

 

No pós-pago sem M2M as posições de market share permanecerão também inalteradas, com a Vivo passando a ter um market share de 41,4%.

A TIM ficará com 40,3% dos 14,4 milhões de pós-pagos sem M2M da Oi (nov/21), mais que a Vivo (30,4%) e a Claro (29,3%).

 

5) Market Share de M2M

 

 

A TIM ficará com 74% dos 2 milhões M2M da Oi (nov/21) aumentando em 4,3 pontos percentuais o seu market share neste segmento.

Vivo e Claro continuarão disputando acirradamente a liderança neste segmento. A Claro ficará com 15,7% dos M2M da Oi e a Vivo com 10,3%.

As autorizações de frequência outorgadas para a Oi serão distribuídas apenas entre TIM e Vivo.

O valor total a ser pago pelas compradoras para a Oi é de R$ 17,3 bilhões, sendo R$ 819 milhões em contratos de fornecimento de transmissão e R$ 756 milhões em Contratos de Prestação de Serviços de Transição. Os R$ 15,7 bilhões referentes aos ativos serão pagos por TIM (46,4%), Vivo (34,9%) e Claro (23,5%).

 

Diante deste cenário pergunta-se:

 

 

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