21/12/2009

Em Debate

 

O Desafio da Competitividade na Indústria Brasileira de TI

 

 

Daniel Miranda

Sócio-Diretor da Varuna Assessoria Empresarial

 

 

Competitividade é a palavra, ou porque não dizer “expressão” que está sempre na moda. Em todas as empresas é a ordem do dia. Tratar competitividade é o desafio diário nas empresas - redução de custos, melhoria de qualidade, otimização de margem de lucro, etc.

 

Com todas estas atitudes e aplicação de programas específicos consegue-se sempre uma melhoria aqui outra ali, e assim a empresa progride no seu dia-a-dia. Mas tem um ponto importante e de alta relevância que não é tratado com a devida profundidade e adequação por parte das empresas - também não é arriscado dizer que muitas empresas nem se dão conta que existe.

 

Trata-se da Política Industrial Brasileira para a área de TI. A maioria das empresas se limita, quando conhece, a considerar o aspecto de “tem PPB - não tem PPB”, e isto é uma simplificação muito grande em função do que se pode obter se considerar toda a abrangência da Política Industrial.

 

Observa-se que muitas empresas não usam a Política Industrial ou a utilizam de forma incompleta ou inadequada, o que leva a uma significativa perda de competitividade. Um diagnóstico, com um bom grau de precisão, é que isto ocorre por medo. Sim, medo, por mais estranho que possa parecer, porque o empresário não tendo a visão completa dos benefícios e das obrigações advindas da Política Industrial imagina que o resultado não será tão relevante e que estará mais exposto a fiscalização por parte do governo.

 

Realmente, os benefícios têm como contrapartida obrigações e se não há uma observância correta deste conjunto, pode acontecer prejuízo na operação da empresa.

 

Qual é a solução?

 

Definir o rumo da empresa com base no que é estabelecido na Política Industrial, ou seja, encaixar no planejamento estratégico da empresa o plano de melhoria de competitividade utilizando de forma plena “o espírito da legislação” (nada mal adicionar boa dose de criatividade...). Não é uma tarefa impossível. Os principais passos para a obtenção de resultados significativos são:

 Por fim, vale lembrar que “a Política Industrial, aplicada com planejamento adequado, está aí para reduzir na área de TI a absurda carga fiscal existente”

 

Breve resumo com tópicos para orientação básica:

Os produtos diferenciados são relacionados a seguir.

As tabelas abaixo indicam os percentuais de redução de IPI e da aplicação em P&D:

 

 

Produtos não diferenciados

Período
Região Sul e Sudeste e municípios não cobertos no ES e MG
Região Centro Oeste e Regiões de influência da SUDAM e SUDENE
Redução do IPI
Aplicação em P&D
Redução do IPI
Aplicação em P&D
2004-2014
80%
4,00%
95%
4,35%
2015
75%
3,75%
90%
4,10%
2016-2019
70%
3,50%
85%
3,85%

 

 

 

Produtos diferenciados

 

Período
Região Sul e Sudeste e municípios não cobertos no ES e MG
Região Centro Oeste e Regiões de influência da SUDAM e SUDENE
Redução do IPI
Aplicação em P&D
Redução do IPI
Aplicação em P&D
2004-2009
2010-2014
95%
2,175%
100%
2,50%
4,35%
5,00%
2015
90%
4,10%
95%
4,35%
2016-2019
70%
3,5%
85%
3,85%

 

 

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Nota: As informações expressadas nos artigos publicados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do autor.

 

 

 

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