17/06/07
Em Debate Especial: 3G
O Teleco promoveu entre abril e junho de 2007 um debate sobre 3G no Brasil que contou com os seguintes artigos:
Introdução
Teleco
Comunicação para todos
Carlos Duprat,
Vice-Presidente da Ericsson Brasil
Por que ainda não temos 3G no Brasil?
José Luis De Souza,
Presidente da FITec e Diretor do Teleco
3G
Mário Cesar de Araújo,
Presidente da TIM
3ª Geração: O caminho para a universalização das comunicações móveis no Brasil
Roberto Oliveira de Lima,
Presidente da Vivo
3G no Brasil
Almir Narcizo,
Presidente da Nokia do Brasil
3G: Evolução das principais tecnologias
Jonio Foigel,
Presidente da Alcatel-Lucent no Brasil
3G: Banda Larga para todos
Marco Aurélio Rodrigues,
Presidente da Qualcomm no Brasil
Perspectivas para a Tecnologia 3G no Brasil
Newton Cyrano Scartezini,
Consultor em Telecomunicações
As principais conclusões e propostas apresentadas nos artigos do debate são apresentadas a seguir, ilustradas por citações retiradas dos artigos apresentados:
1. A Anatel devia acelerar o processo de licitação de frequências
"Apesar de todas as vantagens, a evolução das redes no Brasil está estacionada. O primeiro passo, sem o qual a maioria dos players fica de mãos atadadas, é o licenciamento, pela Anatel, das faixas de freqüência para operação dos serviços de terceira geração. A despeito das diferentes preferências de operadoras e fabricantes, a finalização desse processo é uma questão urgente." Almir Narcizo
"A única coisa que ainda nos falta para a introdução da próxima geração da telefonia celular é a liberação das licenças." Carlos Duprat "Cabe, por sua vez, à Anatel regular este novo mercado, atribuindo as faixas de freqüências necessárias, interagindo com a indústria, assegurando que requisitos de certificação de produtos estejam disponíveis e preparando o caminho para um Brasil convergente, onde não haverá mais distinção entre operadoras fixas e móveis, nem entre STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) e SMP (Serviço Móvel Pessoal)." Jonio Foigel "Consequentemente, a licitação das freqüências para a 3ª geração no Brasil deveria ser feita o quanto antes, garantindo a coordenação no uso das mesmas e isonomia entre as operadoras móveis." Mário Cesar de Araújo
"A única coisa que ainda nos falta para a introdução da próxima geração da telefonia celular é a liberação das licenças." Carlos Duprat
"Cabe, por sua vez, à Anatel regular este novo mercado, atribuindo as faixas de freqüências necessárias, interagindo com a indústria, assegurando que requisitos de certificação de produtos estejam disponíveis e preparando o caminho para um Brasil convergente, onde não haverá mais distinção entre operadoras fixas e móveis, nem entre STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) e SMP (Serviço Móvel Pessoal)." Jonio Foigel
"Consequentemente, a licitação das freqüências para a 3ª geração no Brasil deveria ser feita o quanto antes, garantindo a coordenação no uso das mesmas e isonomia entre as operadoras móveis." Mário Cesar de Araújo
2. A 3G é uma alternativa de oferta de Banda Larga para o Brasil
"Adicionalmente, é fato que, além de proporcionar a oferta de serviços multimídia avançados, o 3G poderia contribuir para a universalização de banda larga no país, viabilizando também a entrada das operadoras móveis no processo de convergência." Mário Cesar de Araújo
"No Brasil, um estímulo extra é a necessidade premente de eliminar o fosso digital que separa comunidades pelo país, utilizando a tecnologia também para finalidades sociais, integrando cada vez mais a sociedade ao futuro. O Governo Nacional está ciente que tem à sua disposição os meios para tal, como recentes iniciativas do Ministério das Comunicações vêm sinalizando." Jonio Foigel
3. A implantação da 3G pode ser usada para levar o celular a todos os municípios do país
"Esse é o desafio que os agentes participantes dessa indústria têm de enfrentar: aproveitar o ciclo da 3G para promover a universalização do serviço no país. Não podemos esquecer que 45% dos municípios brasileiros ainda não contam com cobertura dos serviços de telefonia celular – na maioria dos casos porque a relação investimento - retorno financeiro é negativa para as operadoras." Roberto Oliveira de Lima
4. A 3G está madura
“A tecnologia 3G é uma tecnologia plenamente estabelecida no mundo, com economia de escala e um caminho de evolução definido e seguro.” Newton Cyrano Scartezini
"O mundo todo – desenvolvido ou em desenvolvimento – caminha rapidamente para a 3G. Em 2006, 75% dos novos assinantes na Europa eram 3G, fato que ajuda a explicar a forte queda das exportações de celulares para este e outros importantes mercados, que cada vez mais consomem aparelhos 3G e reduzem suas compras de modelos 2G." Marco Aurélio Rodrigues "Hoje temos a 3G madura, já estamos em abril de 2007, os aparelhos celulares 3G de baixo custo já estão disponíveis, já passamos dos 100 milhões de celulares no Brasil." José Luis De Souza
"O mundo todo – desenvolvido ou em desenvolvimento – caminha rapidamente para a 3G. Em 2006, 75% dos novos assinantes na Europa eram 3G, fato que ajuda a explicar a forte queda das exportações de celulares para este e outros importantes mercados, que cada vez mais consomem aparelhos 3G e reduzem suas compras de modelos 2G." Marco Aurélio Rodrigues
"Hoje temos a 3G madura, já estamos em abril de 2007, os aparelhos celulares 3G de baixo custo já estão disponíveis, já passamos dos 100 milhões de celulares no Brasil." José Luis De Souza
5. O atrazo na implantação da 3G tem reflexos nas exportações
"A defasagem de infra-estrutura de tecnologias tem reflexos também na balança comercial do país, já que o mercado externo, notadamente o europeu, cada vez mais concentra suas compras em produtos compatíveis com o 3G. No entanto, a fabricação desses modelos no Brasil apenas se justificaria caso houvesse a absorção de parte da produção internamente, inviabilizada pela ausência de redes 3G. Ou seja, não fabricamos terminais 3G e, assim, reduzimos as chances de atingirmos outros mercados." Almir Narcizo
6. Propostas apresentadas
"Neste contexto, a Vivo foi pioneira ao apresentar proposta de compartilhamento de infra-estrutura. A idéia seria criar uma empresa para administrar as redes compartilhadas, cujos acionistas seriam as próprias operadoras. Além da evidente redução dos custos, essa solução possibilitaria que as operadoras tivessem condições de investir e levar comunicação móvel aos 15% da população brasileira que vive nas áreas sem cobertura." Roberto Oliveira de Lima
"Em termos práticos, defendemos a licitação simultânea das freqüências em 1,9 GHz (banda L) e das freqüências em 1,9-2,1 GHz (reservadas par a implantação do 3G no Brasil)." Mário Cesar de Araújo
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