30/04/07

Em Debate Especial: 3G

 

3G Sumário     Mario Cesar Pereira de Araújo Presidente da TIM

 

Súmário :: Parte 1 :: Parte 2 :: Parte 3

 

Sumário

 

O objetivo deste artigo é apresentar o ponto de vista da TIM em relação à introdução do 3G no Brasil. Em síntese, acreditamos que as condições para a implantação da tecnologia no país estão amadurecendo rapidamente, principalmente pela(o):

• Popularização do uso de serviços móveis e crescimento interno da demanda por serviços multimídia
• Estabelecimento de uma massa crítica em escala mundial e rápida queda dos preços dos terminais 3G

Adicionalmente, é fato que, além de proporcionar a oferta de serviços multimídia avançados, o 3G poderia contribuir para a universalização de banda larga no país, viabilizando também a entrada das operadoras móveis no processo de convergência.

 

Consequentemente, a licitação das freqüências para a 3ª geração no Brasil deveria ser feita o quanto antes, garantindo a coordenação no uso das mesmas e isonomia entre as operadoras móveis. Em termos práticos, defendemos a licitação simultânea das freqüências em 1,9 GHz (banda L) e das freqüências em 1,9-2,1 GHz (reservadas par a implantação do 3G no Brasil), uma vez que:

• As freqüências em 1,9 GHz permitem a implantação de redes 3G em tecnologia EvDo, o que é de interesse principalmente pela Vivo e
• As de 1,9-2,1 GHz permitem a implantação de redes 3G para todas as operadoras GSM

As condições necessárias para o início da implantação do 3G no Brasil estão no caminho certo e os potenciais ganhos com o aumento da competição entre as operadoras de telecomunicações, resultantes da inclusão das operadoras móveis no processo de convergência, tornam ainda mais importante (e urgente) a condução das licitações pelo regulador.

 

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