07/11/2012

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Teleco 10 Anos: os desafios-chave para o setor de telecomunicações no Brasil

 

Rafael Steinhauser

Presidente da Qualcomm para a América Latina

 

 

Inegavelmente, a mobilidade é um importante catalisador para mudanças globais, capaz de transformar a maneira como vivemos, trabalhamos, aprendemos e brincamos. Durante a última década temos visto um crescimento exponencial do setor de telefonia móvel em todo o mundo, o que a tornou a maior plataforma de tecnologia na história, com investimento crescente e inovações, chegando a um total estimado de mais de 6300 milhões de conexões globais.

 

Embora sejam números muito impressionantes, especialmente quando percebemos que as pessoas no mundo têm mais acesso a um telefone celular que a uma escova de dentes, ainda há uma enorme oportunidade para continuarmos aproveitando essa tecnologia para fazermos mais e melhorarmos as condições de vida de milhões de pessoas, particularmente em mercados emergentes.

 

Os dispositivos móveis com 3G como os smartphones e os tablets estão se tornando fundamentais para fecharmos o abismo digital nessas regiões, assim como em muitos casos eles acabam sendo o único meio para que as pessoas consigam uma conexão mínima. No Brasil, no entanto, a migração de assinantes 2G basicamente centrados em serviços de voz para usuários de banda larga móvel 3G tem sido lenta, sendo que ainda dois terços de todos os novos dispositivos vendidos e ativados em redes celulares brasileiras ainda fazem parte da segunda geração. As razões principais são: falta de conhecimento, acessibilidade de aparelhos, qualidade de níveis de serviço e de ecossistema local relevante de aplicativos.

 

Na Qualcomm continuamos a trabalhar com todos os diferentes setores da indústria, incluindo governos, órgãos reguladores, prestadores de serviços, fabricantes de dispositivos, entre outros, como forma de nos certificarmos de que estes desafios são resolvidos e que mais e mais pessoas se conectem e tenham acesso a mais recente tecnologia, com serviços atraentes e preços acessíveis.

 

Para criar este círculo virtuoso para a adoção de 3G, precisamos de um ecossistema forte, amplo e relevante que tenha base em três pilares: redes 3G robustas que cubram o País, uma vasta opção de dispositivos acessíveis (incluindo smartphones e tablets) e com entretenimento e uma matriz interessante de aplicações voltadas para usuários móveis, adaptadas aos hábitos locais de uso, nossas necessidades de comunicação e com o objetivo de ajudar os grandes problemas que temos no Brasil: o uso de tecnologias móveis para promover saúde, educação e governos móveis.

 

A Qualcomm está investindo no Brasil, promovendo a banda larga móvel por meio do uso de smartphones, reforçando as relações com operadoras, fabricantes e distribuidores da indústria para acelerar a migração de 3G e aumentar a disponibilidade de dispositivos com processadores da Qualcomm. Um exemplo disso é o recente anúncio do acordo licenciado com a CCE e com a Semp Toshiba como os primeiros fabricantes de eletrônicos de consumo brasileiros de smartphones e tablets.

 

Nós temos uma parceria com o Ministério das Comunicações destinada a promover a adoção de 3G e smartphones no Brasil, bem como de reforçar o celular brasileiro e a indústria de tablet. Nós anunciamos um Centro de P&D local, o primeiro de nossa Companhia que irá promover projetos de referência para tablets. Além disso, estamos investindo em um laboratório de aplicações para promover as comunidades de desenvolvedores locais, bem como a disponibilidade de recursos para investimentos iniciais em tecnologia. Há um esforço contínuo realizado pelo Ministério para promover o serviço 0800 de banda larga em smartphones, que está nos entusiasmando bastante.

 

A Qualcomm fornece os recursos para que as empresas locais possam projetar, fabricar e vender aparelhos 3G, acelerando o tempo de colocação no mercado das mais recentes tecnologias móveis, abrindo, assim, o caminho para o Brasil se tornar um País conectado.

 

Com mais de 25 anos de inovação contínua e contribuição para a indústria sem fio, a Qualcomm tem liderado o caminho e permitido o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que fomentam o crescimento e a evolução deste setor.

 

Enfim, há motivos de sobra para estarmos animados com os desafios e oportunidades que teremos na indústria sem fio nos próximos 10 anos no Brasil. Eu, particularmente, estou confiante que, com o compromisso da Qualcomm e dos nossos principais parceiros, incluindo o Ministério das Comunicações, nós vamos promover a rápida adoção da banda larga móvel no País, que reduzirá a exclusão digital e fomentará a indústria nacional.

 

 

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