14/08/2008

Como Foi: Coletiva ABEPREST para divulgação de resultados e projeções

 

A pesquisa "Banco de dados de Mercado" é realizada anualmente e tem o objetivo de avaliar o mercado de telecomunicações no pais. A pesquisa é conduzida pela ARTI Arquitetura de informações e está em sua sétima edição.

 

Resultados

 

A Abeprest (Associação Brasileira de Empresas de Soluções em Telecomunicações e Informática) divulgou esta semana o seu estudo anual com objetivo de avaliar o mercado de telecomunicações no país, seu tamanho, cenários e perspectivas. O estudo sta em seu 7º ano e desta vez contou com entrevistas cedidas por 73 executivos de operadoras de telefonia móvel, fixa e TV por assinatura, dentro do universo de fornecedores, prestadores de serviço e especialistas em telecom.

 

Os resultados apontaram que em 2009 haverá uma redução nos investimentos totais das operadoras, que deverão ficar entre R$ 13,2 bilhões e R$ 14,7 bilhões, em 2008 o montante de investimentos foi de R$ 15 bilhões. Do investimento previsto para este ano R$ 4,4 bilhões serão destinados à prestação de serviços de instalação, construção, expansão, manutenção e operação de redes.

 

Se levarmos em conta o ano de 2008 o valor previsto em investimentos para este ano representa uma queda de 4,6% graças a diminuição nos investimentos principalmente de redes celulares 3G (responsáveis por um pico no setor em 2008). Ainda assim os investimentos em 3G serão feitos principalmente para melhoria do backhaul, considerado o gargalo dos serviços móveis atuais.

 

No segmento de telefonia fixa a Abeprest acredita que a demanda por banda larga para oferta de serviços triple play possa deixar os investimentos no patamar observado em 2008 com até 1,3% de crescimento. Além de investimentos no upgrade de suas redes NGN e em projetos destinados a levar fibra ótica até o assinante (FTTH).

 

O estudo abordou ainda a relação entre operadoras e prestadores de serviço e apontou a necessidade de renegociar os antigos contratos e usar a crise para ofertar serviços diferenciados e de baixo custo para as operadoras. Outra preocupação das operadoras é com um maior investimento na capacitação dos prestadores, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados.

 

A maioria dos entrevistados, embora reconheçam que o impacto da crise no setor de telecomunicações deva ser sentido com mais força ainda neste primeiro semestre, é otimistas quanto a concorrência no setor, o que pode deixá-lo aquecido, inclusive com a ajuda da portabilidade e seus efeitos.

 

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