19/03/2006

Como foi: Contenido Móvil 2006

 

Realizada em Miami em Mar/06, o  objetivo  da Conferencia CONTENIDO Movil Americas estava direcionado para a produção e distribuição de conteúdo para celular para operadoras nas Américas (América do Norte, Central e do Sul) e cujos assinantes falem espanhol ou português. 

 

A feira contou com a participação de vários  integradores e distribuidores de conteúdos como: DIGITAL ORCHID, AGINTERACTIVE, OKTO, G8MEDIA, JAMBA, CNN EN ESPANOL, NTIME, YAVOX e muitas outras.

 

A Conferencia

 

Realmente um congresso objetivando o mercado Latino Americano , mas alem disso, essa conferencia foi interessante para todos que participaram no sentindo de se encontrar com pessoas, trocar idéias e fazer contatos diretos com pessoas/empresas de difícil contato no nosso dia a dia por motivos de tempo, geográficos e de por falta de conhecimento.

 

Um dos principais problemas desse evento, (não sei se por causa da falta de direcionamento por parte dos organizadores ou dos mediadores)  foi o direcionamento que a maioria dos Speakers deram as suas apresentações, ao invés de focarem no tema a grande maioria acabou caindo no lado informecial dos seus produtos e respectivas empresas.

 

Em relação a mercado de conteúdo móvel l na América Latina a impressão geral em relação as apresentações e falando com os participantes, foi que o mercado continua usando "fraldas", que foi exatamente a expressão usada por um dos palestrantes. Na verdade, parecem duas grandes vertentes, uma que o mercado Latino Americano é básico e que praticamente não existe oportunidade de se fazer dinheiro em grande quantidade e dois, que o mercado é básico e esta se iniciando, mas esta implorando por conteúdo móvel, ou seja vai crescer mas ainda vamos ter de esperar um pouco.

 

 No momento as redes precisam ser melhoradas para suportar a distribuição desse conteúdo móvel e ao mesmo tempo existe um grande problema em relação ao  preço a ser implementado para que seja acessível a maior parte das pessoas, não podemos esquecer que produzir conteúdo para celular érelativamente custoso e precisa ser produzido em serie e distribuído em seguida para não ficar ultrapassado. 

 

 

Entre as palestras que mais chamaram a atenção, duas se sobressaíram em relação as demais. Um delas por ser o grande fonte de receita atual das telefônicas e integradores que e os produtos musicais (ringtone ,truetone e etc..) e um outro que ainda não esta sendo comercializado ainda mas que tem um potencial imenso que são os conteúdos adultos.

 

PAINEL - THE FUTURE OF LATIN MOBILE MUSIC   

Os Hispanicos nos EUA consumiram US$400 MILHOES em ringtone e musica digital no ano passado e o Brasil e um mercado auto sustentável com 10 milhões de downloads no ano passado (2005)

 

We just want to do business. We are signing as many deals as possible. (NOS APENAS QUEREMOS FAZER NEGOCIOS. NÓS ESTAMOS ASSINANDO QUANTOS NEGOCIOS FOREM POSSIVEIS)— Jorge Mejia, Director New Business Sony/ATV Music, USA

 

Em relação a esse tema após escutar  uma pessoa da Sony Music e uma da Warner Music Group apareceram algumas duvidas junto a maioria dos participantes (a maior parte era formada de integradores) em relação a realidade e o que esses grandes conglomerados  musicais tentaram deixar claro com as suas declarações como  o interesse deles em  fechar negocio com maior quantidade possível de empresas. A impressão geral em relação as declarações  foi um pouco diferente. 

 

Existe um consenso de que os integradores criaram o mercado de ringtones como reafirmou Jorge Mejia da Sony

 

“Aggregators were the ones who built this from the ground up,”- “We are ready to move forward with you guys now that mastertones are becoming more widely available. My main message and the reason why I’m here is that we want to do business with all of you.” 

 

Como controladores dos direitos eles tem interesse em trabalhar com o mercado móvel mas nos termos deles, como foi definido mais tarde por Alfonso Perz-Soto que e o Diretor de mídia da Warner para latinos nos EUA e América Latina:

 

  1. Concordar com o lado econômico % que vai variar de acordo com o serviço
  2. Cuidar do conteúdo de acordo com o direcionamento das gravadores as imagens dos artistas
  3. A prestação do serviço junto ao cliente tem de ser da melhor qualidade já que o nome do artista esta associado ao serviço
  4. Transparência na  prestação de contas relativa as vendas mensais
  5. Digital rights management - A importância de que a empresa que venha a trabalhar com eles tenha condições técnicas de proteger e restringir o conteúdo de maneira eficaz
  6. Valor agregado - importante que os integradores possam adicionar valor ao produto deles ou tenham uma proposta diferenciada  e única

 

PAINEL - FINDING A NICHE IN ADULT CONTENT IN LATIN AMERICA

 

Conteúdo adulto e muitas vezes considerado um mercado ainda em estado de hibernação mas ele certamente não esta dormindo.

 

Uma das grandes criticas que se tem em relação ao mercado de conteúdo adulto no celular e que telefones celulares geralmente são usados quase que em sua maioria e na maior parte das vezes em lugares públicos, que não e um lugar ideal e onde as pessoas se sentem mais confortáveis para ver esse tipo de conteúdo.

Mesmo tendo se em mente que existe o costume de pessoas de mostrar esse conteúdo para outros quando estão em grupos.

 

O palestrante do provedor de conteúdo espanhol MOOOVIL que estava neste painel, explicou que os celulares por serem produtos muito pessoais  são na verdade  produtos portáveis de prazer.

Ele em seguida nos mostrou alguns números que suportaram os seus pontos de que conteúdo adulto não e um nicho mais um grande segmento do mercado de conteúdo para celular:

  1. A industria de conteúdo adulto nos EUA e avaliado em US$14, maior que Hollywood com US$8b (citado de FORRESTER)
  2. 40% de todo conteúdo pago em bango ( www.bango.com) e conteúdo adulto
  3. Ferramentas de procura: Google - 68 milhões de pesquisas diárias sao relacionada a conteúdo adulto / erótico. Vodafone - 56%de todas as procuras na SFR na Franca são para conteúdo adulto e no Reino Unido 37%

Ele mostrou também os números de pesquisas em portais da sua empresa:

 

 

Preparado por: Renato Giraldi  

 

 

 

 

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