27/10/2013

Como foi: Futurecom 2013


De 21 a 24 de outubro, aconteceu a 15ª edição da Futurecom, principal feira e congresso de telecomunicações do Brasil. Realizada pela segunda vez no Rio de Janeiro, a Futurecom discutiu: banda larga móvel, aumento do tráfego (principalmente pelo aumento do uso de serviços OTTs) e o marco civil da internet.

 

 

Palestras

 

Embratel

José Formoso (Embratel) falando também como presidente do Sinditelebrasil, falou sobre as mudanças nos hábitos que estão transformando consumidores de telecom em produtores de conteúdo, aumentando o tempo de conexão. Também citou, o rápido crescimento do e-commerce no país o qual movimentou R$22,5 bi em 2012 e apresenta crescimento de 24% em 2013.

 

Telefônica/Vivo

O presidente da Telefônica/Vivo no Brasil, Antônio Carlos Valente, iniciou falando sobre a importância da integração societária, visto as aquisições da empresa como a compra da Vivo. Também falou sobre o crescimento no valor das ações da empresa e do retorno da mesma no índice Down Jones. Segundo Valente, a empresa oferece 4G em 65 cidade e número que aumentará para 70 até o fim de outubro. O presidente da Telefônica/Vivo apresenta o Zuum, solução para que o usuário possa efetuar transferências bancárias, consultas de saldo e pagamento de contas, que deverá entrar em operação em janeiro de 2014.

 

Em coletiva de imprensa, Valente se uniu a Jay Sullivan, do Mozilla, para lançar no Brasil o Firefox OS. Dois modelos de aparelhos da operadora vão rodar o sistema operacional. Um é o Fireweb, da LG, será fabricado no Brasil (na fábrica em Taubaté-SP) e é o primeiro aparelho da marca com o Firefox OS. O outro é o Onetouch Fire, da Alcatel, que será importado e já opera com o Firefox OS na Espanha, Colômbia e Venezuela. No Brasil, os aparelhos com o Firefoxz OS serão os produtos chave da Telefônica/Vivo para o Natal, com altas expectativas de vendas. Os aparelhos tem valores inciais no pós-pago de R$29,00 (Alcatel OT Fire) e R$99,00 (LG Fireweb).

 

GVT

Amos Genish, presidente a GVT, anunciou que a operadora está migrando para uma arquitetura FTTH substituindo o cobre da última milha de seu acesso por uma rede Gpon. Genish tabmém discorreu pelas ações da empresa para crescer dentro do cenário atual do mercado de telecom brasileiro. Ações como: Gerar novas fontes de receira através da inovação; Explorar o potencial de BL e TVA; Investimentos em qualidade e eficiência; Atuação cada vez mais segmentada; Otimização do CAPEX; Crescimento através da expansão geográfica.

 

Oi

Zeinal Bava, presidente da Oi, aposta na melhoria da eficiência operacional para melhorar as margens e fazer face aos investimentos necessários. Bava compara a consolidação dos mercados nos EUA e no Brasil. Também fala sobre a consolidação do mercado europeu que está no início. O presidente da Oi também fala sobre a fusão da Oi com Potugal Telecom, ressaltando que com a fusão ganha-se força em escala global. Bava ressalta os investimentos em wi-fi que fizeram com que a Oi chegasse hoje a ter 315 mil hotspots no Brasil.

 

TIM

Rodrigo Abreu, presidente da TIM, fala sobre os preços no mercado e ressalta que a tributação que representa 40% dos preços finais. Abreu discorre sobre a contribuição do setor de telecom para o desenvolvimento do Brasil, observando que Telecom é a área de infraestrutura com o maior crescimento no país. Entretanto, ele ressalta que, em 2013, o índice de inflação é maior que o crescimento do setor de telecom e que a participação do setor de Telecom no PIB começa a declinar. Segundo Abreu, medidas que reduzem rentabilidade se opõem à capacidade de investimento e ameaça os objetivos de crescimento, qualidade e inovação.

 

Telebras

Durante em seu discurso, Caio Bonilha, presidente da Telebras, falou sobre os objetivos da empresa, e dos trabalhos com cabo submarino, rede terrestre de alta capacidade e rede neutra. Segundo Bonilha, a rede da Telebras deverá atingir 35 mil km em breve. Ele também falou sobre a atuação da Telebras no "Floresta Digital", no Acre.

 

 

Painéis

 

Entres os temas debatidos destacaram-se a necessidade de revisão do marco regulatório, a licitação de 700 MHz, pagamentos móveis, inovação e o marco civil da Internet.

 

 

Futurecom

 

De acordo com a organização da Futurecom, apenas no dia 22/out foram contabilizados mais de 7 mil participantes do vento. O relatório final, contendo a estatíticas de visitantes desse ano, ainda não foi divulgado. Entranto, a expectativa é de que o evento supere a 14ª edição que teve 12.277 participantes no total, vindos de 48 países, sendo a maior parte (43%) desses participantes composta de executivos, gerentes, coordenadores e supervisores de empresas de telecom. O congresso foi assistido por um público de 3.749 pessoas, que tiveram a oportunidade de assistir 285 palestrantes e painelistas. Na ocasião, 314 empresas foram expositoram no Business Trade Show.

 

 

 

http://www.futurecom.com.br

 

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