01/11/2015

 

Como foi: Futurecom 2015

 

A 17ª edição do Futurecom aconteceu de 26 a 29 de outubro, em São Paulo, no Transamerica Expo Center. A Futurecom, maior e mais qualificado evento de Telecomunicações e TI da América Latina, contou com mais de 120 painéis nos quais foram discutidos temas como a atual transição de voz para dados, mudanças no marco regulatório brasileiro, internet das coisas (IoT) e over-the-tops (OTTs).

 

 

Durante o congresso, os CEO's das operadoras de telefonia fizeram um balanço das performances operacionais e financeiras de suas empresas, além comentários sobre o atual cenário do mercado de telecom no Brasil. O aumento da inflação, o câmbio atual e a queda do PIB foram apontados pelos representantes das telcos como os principais obstáculos para o crecimento do mercado de celular.

 

A queda da receita de voz foi o tema mais abordado no evento, e sobre isso, o presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, disse que a expectativa era de que a receita de dados ultrapassasse a de voz no ano de 2017, entretanto a previsão agora aponta que isso se dará já em 2016.

 

Em seu discurso, Amos Genish, presidente da Telefônica/Vivo, falou sobre a fusão da empresa com a GVT, o que não apenas fez da Telefônica/Vivo um player nacional como também a tornará mais competitiva no segmento de B2B. Genish afirmou que o próximo passo da operadora será oferecer serviços em pacotes 4 play.

 

De modo geral, todos os CEO's ressaltaram a necessidade de mudanças no marco regulatório brasileiro, principalmente concessões de telefonia fixa.

 

A novidade nesta edição da Futurecom foi a participação de Hugo Barra, vice-presidente internacional da Xiaomi. Barra falou sobre o modelo de negócios da empresa, com enfoque na comunicação entre a empresa e seus clientes.

 

 

Internet of Things (IoT)

 

As discussões sobre Internet das Coisas abordaram as oportunidades de negócio geradas pela IoT, aplicações, obstáculos, importância da confiabilidade dos dados, necessidade de padronização, segurança dos dados, impacto na vida dos usuários e o papel das operadoras neste ambiente desafiador.

 

Durante o Painel Premium "O Mundo IoT Impulsionando e Transformando a Sociedade Conectada Gerando Inéditas Oportunidades de Negócios", Rafael Steinhauser, da Qualcomm, elencou as três principais tecnologias para o mercado brasileiro de IoT: 1º Carro conectado; 2º Casa conectada e 3º B2B.

 

Ainda durante o painel e segundo os participantes deste, o maior desafio é fazer com que a atual infraestrutura sustente a demanda gerada e alterar a regulamentação de modo que ela englobe essa nova tecnologia (por exemplo, com relação a drones).

 

O último dia do evento teve, como atração principal, o painel sobre o futuro e os desafios dos carros conectados. Dentre os desafios citados, o principal deles é a conectividade com as redes móveis no Brasil. A segurança é outra questão que deixa dúvidas de como garantir a segurança das informações que os carros conectados produzirão.

 

Uma questão que emergiu durante vários painéis foi a necessidade de executar e melhorar a mineração e análise dos dados gerados a partir dos inúmeros equipamentos conectados, a fim de permitir a criação de novos serviços. Segundo alguns dos vendors que participaram dos painéis, esse ainda é um mercado desconhecido tamanha a quantidade de dados e de equipamentos conectados.

 

Durante o painel "Internet das coisas e o processo de adoção na América Latina" a Oracle estimou que, em 2020, haverá 30 bilhões de equipamentos conectados, desses somente 3% estarão na Am. Latina e os três principais mercados serão: Automobilístico; Utilities; e Wearables (na área de saúde).

 

 

Over-the-top (OTT)

 

Durante os painéis, foram ressaltadas as assimetrias entre as Telcos e as OTTs em relação a tributações, obrigações regulatórias e investimentos. De modo geral, as dicussões apontaram para a necessidade de estabelecimento de regras iguais para operadoras e OTTs, ao invés de regulamentação das over-the-tops o que poderia se tornar um entrave para a inovação.

 

 

A Futurecom

 

O evento desse ano reuniu mais de 13.600 participantes, de 50 países. O Business Trade Show contou contou com 250 expositores em uma área de exposição de 25.000m².

 

Iniciado em 1998, na cidade de Foz do Iguaçu, o Futurecom foi transferido para Florianópolis entre 2001 e 2007. A partir de sua décima edição, passou a ser realizado em São Paulo, migrando para o Rio de Janeiro em 2012 e 2013. No ano passado o evento retornou a São Paulo e contou com a participação de mais de 14,5 mil participantes de 50 países, reunindo mais de 350 empresas expositoras.

 

www.futurecom.com.br

 

 

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