08/12/2007

GSM Américas 2007

 

 

O GSM Americas 2007 foi realizado nos dias 5 e 6 de dezembro no Rio de Janeiro e contou com a participação de profissionais de empresas do Brasil e de vários países da América Latina.

 

O GSM Americas é organizado pela Informa e promovido pela GSM Association (GSM Latin América) e pelo 3G americas.

O crescimento do 3G na América Latina e aplicações de banda larga móvel foram alguns dos temas em debate.

 

O primeiro dia foi aberto por Juan Carlos Jil (GSM Latin América Association) e o segundo por Erasmo Rojas (3G Américas).

 

Foi possível acompanhar o status da implantação da 3G na América latina através de palestrantes das seguintes operadoras que estiveram presente ao evento: Claro, Tim, BrT, Vivo, Entel (Chile), Movistar (Chile), Ancel (Uruguai), Telecom Personal (Argentina), ICE (Costa Rica) e Telesur (Suriname).


Hernan Mario CEO da Entel (Chile) primeira operadora a iniciar as operações em 3G (WCDMA/HSDPA) na América Latina, declarou que apesar de ter iniciado a operação de sua rede HSDPA em Dez/06, só obteve handsets em novembro de 2007. As dificuldades ocorreram por operar nas frequências de 850/1900 MHz (padrão dos Estados Unidos).

Estiveram presentes ao evento vários anlistas do setor como Pablo Tedesco da Prince & Cook (Argentina). Pablo declarou que apesar das estatísticas oficiais apontarem número mais altos, as pesquisas de mercado indicam uma penetração de 71% para o mercado argentino. Seriam 27 milhões de linhas ativas e 23 milhões de usuários unicos. O ARPU da Argentina é de US$ 13 e o SMS é utilizado por 93% dos usuários.

 

O Congresso foi acompanhado de uma feira que contou com a participação de empresas como a Gemalto, Convergys, Intelsat, Orga, Telesoft, Oberthur, Huawei, Acision, Oracle e Jinny.

 

Estevão Ghizoni da Intelsat apresentou uma nova proposta da empresa para a utilização do satélite no backhal das operadoras de celular em cidades remotas como a que terão de ser atendidas apartir da licitação de 3G. O modelo proposto pela Intelsat é de revenu share com a Intelsat sendo remunerada em função do tráfego.

 

 

 

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Comentário de Marilson Duarte

 

A 3G chega finalmente ao Brasil no próximo ano, sem muita festa, afinal, só teremos um aumento na velocidade dos atuais terminais EDGE. Continuamos com poucos serviços que necessitem de alta velocidade. Ou quem sabe teremos VoIP na telefonia móvel, as operadoras estão preparadas?

 

É duro ouvir apenas em competição com o ADSL, tendo em vista o potencial da nova tecnologia. Na realidade estamos entrando na 3G para continuarmos exportando telefones celulares e permitindo o aumento contínuo em nossa base de assinantes, sim, pois o espectro está cada vez mais escasso nas grandes capitais (1,8GHz e 900MHz).

 

O GSM teve um grande papel no desenvolvimento da telefonia móvel no Brasil, mas para 3G precisamos mais do que um tubo para transmissão de dados, os próximos anos estarão calcados no desavio da fusão do mundo IP com os fabricantes de terminais e redes. Nesse novo mundo os fornecedores de Infraestrutura deverão rever os seus planos de separação dos fornecedores de terminais, assim como o mundo IP deverá estar a cada dia mais junto dos mesmos.

 

Os principais fornecedores do futuro não serão os que hoje batem no peito e falam que são os líderes em infraestrutura 3G ou aqueles que batem no peito e dizem que são os líderes em termianis. O futuro estará na mão daqueles que aceitarem primeiro o desafio de juntar os mundos fixo, móvel, IP e conteúdo.....Não devemos esquecer que as pessoas não compram tecnologia e sim serviços, ou seja, o consumidor atual compra VOIP, TV, jogos, músicas, sites de busca e localização, um mundo cada vez mais próximo da Internet.

 

 

 

 

 

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