31/07/2009
Como Foi: Mobile Banking & Mobile Payment
Aconteceu em São Paulo, nos dias 29 e 30 de julho a segunda edição do Mobile Banking & Mobile Payment.
Inicialmente foi apresentada uma visão panorâmica do setor, mostrando as vantagens e inovações, bem como os recursos e investimentos demandados. O potencial do mercado de remessas, m-commerce com base no cenário do mercado móvel na América Latina.
Foram apresentadas s práticas que estão em andamento em instituições brasileiras e um ponto que se destaca é o da necessidade de se fechar um modelo de negócios para poder integrar as iniciativas de cada player.
A apresentação feita pelo Banco Central demonstrou a necessidade de cooperação entre bancos e operadoras, deixando claro que aos bancos devem ser atribuídas as atividades do sistema financeiro, e que os modelos de negócios surgirão motivados pelo que a regulamentação permitir.
Em oposição foram feitas interessantes ressalvas, esclarecendo que não há porque perceber diferentemente a carteira e o celular, visto que ambos são apenas recipientes e carregam instrumentos de pagamento. Assim como a carteira não se sujeita a implicações regulatórias, tampouco há de se sujeitar o celular. São as iniciativas que irão levar ao estabelecimento das regras.
Foi possível ver como vai sendo implantado no Brasil um sistema que provê ao usuário o controle de sua conta e possibilita transações rápidas, convenientes e confiáveis, com demonstrações na tela do celular de dados como limite disponível e extrato das compras efetuadas.
As perspectivas são de que se possa utilizar o celular como cartão pré-pago (m-wallet), na venda de serviços (como gás) e na venda porta a porta, bem como no B2B, com o uso das equipes de vendas de bebidas e cigarros.
O ponto crítico na indústria do pagamento é a segurança e se aplica igualmente no caso do mobile payment e mobile banking. Cabe às instituições financeiras advertir aos usuários sobre riscos inerentes ao ambiente mobile, assim como nas ATM’s, na emissão de cheques ou na internet.
Ainda faltam dados que demonstrem o processo de adoção do mobile banking sob a ótica do consumidor. É certo que enquanto são discutidas as tecnologias, parece que pouca atenção se dá a quem está na ponta do processo e que deveria ser mais pesquisado, consultado e finalmente contemplado com sistemas de pagamento e movimentações bancárias confiáveis, seguros, rápidos e simples. Desta forma será mais fácil que os simples humanos possam acordar um dia e resolver comprar o presente do dias dos pais pelo celular, e simplesmente, conseguir fazê-lo.
A continuação da troca de experiências e conhecimentos através de palestras e debates sobre os temas, certamente levará á descoberta do melhor caminho.
Na índia, desde 2002 um grande banco adotou o sistema de mobile banking com foco em redução de custos. Ganhou, com a iniciativa, o alcance a todos os handsets da sua base, proveu informação com mobilidade a seus clientes, diminuiu as consultas ao Call Center e ganhou vantagem competitiva em relação a outras instituições do país.
Estamos em um período de transição para o qual é necessária maturidade profissional para levar soluções a clientes que vêm cada vez mais demandando tecnologias e novas experiências no seu dia a dia.
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