16/05/08

Como Foi: Portabilidade Numérica 2008

 

Foi realizado em São Paulo, nos dias 12 e 13 de Maio, o seminário sobre Portabilidade Numérica. O evento teve a proposta de debater o modelo adotado pelo Brasil, as perspectivas e tirar proveito dos exemplos da implementação do processo em outros países. Estiveram presentes ao longo dos dois dias palestrantes de diversas empresas envolvidas no processo como: ABR Telecom, Anatel, Vivo, Tim, Oi, Intelig e outras. Entre os temas discutidos estiveram em pauta aspectos tecnológicos da estrutura adotada, regulamentação e oportunidade de negócios que a portabilidade numérica poderá trazer para o Brasil.

 

O primeiro consenso entre os palestrantes é que o Churn das operadoras não deverá aumentar muito. Embasados pelos exemplos da adoção em outros paises o que se nota em um período de 5 anos após a implementação é que nos segundo ano o Churn aumenta um pouco e no terceiro já volta a cair, até chegar ao seu patamar habitual nos dois últimos anos. No entanto foi ressaltada a peculiaridade do mercado Brasileiro como um ponto que dificulta projeções mais rígidas.

 

Segundo uma pesquisa feita pelo Yankee Group encomendada pela Cleartech, parceira tecnológica da ABR Telecom no processo de implementação da portabilidade, o ponto chave para que as operadoras mantenham e conquistem novos clientes com essa nova oportunidade de mercado estará principalmente na qualidade dos serviços oferecidos e nos preços. Segundo a pesquisa os clientes de planos pós-pagos são os mais propensos a migrar de operadora com a portabilidade.

 

No que diz respeito à regulamentação, ficou bem claro que a portabilidade numérica foi considerada um direito fundamental do usuário da telefonia, de forma que ele é o maior beneficiado com o processo e poderá requisitar o serviço quantas vezes quiser desde que não esteja preso por contrato a nenhuma operadora, condição inerente a compra de aparelhos subsidiados, ou não tenha mais de um processo ou pedido em andamento, da mesma forma seu pedido não poderá ser negado a menos que haja inconsistência nos dados cadastrais.

 

O principal receio dos representantes das operadoras foi com a postura das suas concorrentes com a portabilidade, alguns temem que seja iniciada uma guerra de preços entre elas e isso acabe deixando as margens das operadoras ainda menores e canibalizando o mercado.

 

Por último, do ponto de vista dos clientes, foi levantada uma questão, a grande maioria das promoções e benefícios das operadoras consiste em dar descontos ou bônus para se falar on net, o que significa falar com celulares da mesma operadora, mas como este cliente irá saber se os celulares que cadastrou ou que costumava falar ainda estão na base da mesma operadora? Para ameniar este problema todas as operadoras vão ser obrigadas a manter atualizada em um site a informação acerca dos números celulares que estão na sua base.

 

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