31/07/06

Conferência Nacional sobre a DECISÃO da TV DIGITAL NO BRASIL

 

O Seminário

 

A Conferência Nacional sobre a DECISÃO da TV DIGITAL NO BRASIL foi organizada pela Interchange (www.interchangerh.com) e contou com o apoio do Teleco na sua divulgação. Seu objetivo foi debater aspectos as necessidades de Adequações, Ajustes do Mercado, Oportunidades, Geração de Negócios, Regulamentação e outros Aspectos do SBTVD, a luz das recentes decisões apresentadas pelo Governo Brasileiro.

 

O evento foi realizado nos dias 26 e 27 de julho de 2006 em São Paulo (auditório do Pestana São Paulo Hotel) e contou com a participação de profissionais das áreas de TV, de investimentos e financiamentos, e de representantes de distribuição e manufatura de equipamentos.

 

Temas Principais

 

Os principais temas debatidos no seminário foram:

 

Palestras

 

26 de julho 

 

DESAFIOS LEGAIS: O surgimento de uma nova Legislação

Floriano de Azevedo Marques - Advogado Sócio - Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia

Decreto 5.820 de 29 de Junho de 2006

Marcelo Bechara - Consultor Jurídico - Ministério das Comunicações

MESA REDONDA: Entre Pontos e Contrapontos o Mercado Está Lançado

Frederico Nogueira - Diretor Geral - TV Band – Grupo Bandeirantes

Yasutoshi Miyoshi - Consultor - Primotech 21

Benjamin Sicsú - Vice-Presidente de Novos Negócios América Latina - Samsung

PAINEL ESPECIAL: Fábrica de Semicondutores – Expectativas de Mercado para TV Digital, Atração de Investidores e Movimentação no Comércio Exterior

Jakson Sosa - Diretor Operacional - RF Telecomunicações / Telavo

Sérgio Dias - Diretor - CEITEC - Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada

Incentivos à Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Industrial

Jakson Sosa

Diretor Operacional

RF TELECOMUNICAÇÕES / TELAVO

Polo Industrial de Manaus

José Alberto da Costa Machado - Coordenador Geral - SUFRAMA - Ministério do Desenvolvimento Ind. e Com. Exterior

Terminal de Acesso, Interatividade e Transações Virtuais no SBTVD

Marcelo Zuffo - Professor - LSI - USP

 

27 de julho 

 

PAINEL CUIDADOS: Proteção ao Conhecimento, Propriedade Intelectual e Segurança da Informação

João Henrique de Augustinis Franco - Inovação Tecnológica em Segurança da Informação - CPqD

Paulo Teixeira, Alexandre Angelo Víspico - Oficiaisl de Inteligência - ABIN – Agência Brasileira de Inteligência

Jorge Ávila - Vice-Presidente - INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Regulação Técnica do Mercado com a Implantação do SBTVD: Desafio para o Agente Regulador e o Mercado

Dr. Ara A. Minassian - Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa - ANATEL

A Visão da Indústria em Relação ao SBTVD

Carlos Bellei Siqueira - Consultor Sênior - NEC do Brasil

IPTV - Avanços, Tendências e Investimentos

José Walfrid - Responsável pela Divisão Telecom - D-LINK Brasil

Obtenção de Recursos e Acessibilidade a Financiamentos

Regina Maria Vinhais Gutierrez - Gerente Eletroeletrônicos – BNDES

 

 

Comentário

 

O Decreto nº 5.820, de 29 de junho de 2006, dispõe sobre a implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD-T), estabelece diretrizes para a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital do serviço de radiodifusão de sons e imagens e do serviço de retransmissão de televisão, e dá outras providências.

 

Entre as principais definições, ficou estabelecido que o padrão de modulação a ser adotado é o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) japonês, com inovações brasileiras, que atende de forma mais próxima os princípios da TV aberta no Brasil, dentre eles:

O decreto institui um Comitê de Desenvolvimento do SBTVD-T composto pelos Ministérios, para definição de políticas e aprovação do padrão, e estimula a formação de um Fórum de TV Digital, a ser composto pelos Radiodifusores, pela Industria e pela comunidade Acadêmico-científica, que terá como objetivo definir e sugerir os padrões técnicos e de negócio para o SBTVD-T.

 

O prazo de transição do sistema de transmissão analógica para o SBTVD-T será de 10 anos, e durante esse período os radiodifusores receberão, sob forma de consignação, novos canais para a transmissão da programação de TV Digital. Em princípio essa programação deverá ser a mesma programação atual, mas com o decorrer do tempo, novos programas específicos para a TV Digital devem ser incorporados, para permitir o uso de todas as facilidades permitidas pela tecnologia, dentre elas a interatividade.

 

Os maiores avanços previstos para o SBTVD-T são o uso do padrão de compressão MPEG4, e a possibilidade de uso de um Middleware (interface entre a camada básica e os aplicativos) brasileiro. Além disso, o sistema deve possibilitar o desenvolvimento de aplicações brasileiras e o uso de aplicações desenvolvidas também no exterior.

 

O esforço da comunidade acadêmico-científica e das associações técnicas dos radiodifusores no período de estudo e avaliação dos padrões existentes (ATSC, DVB e ISDB) resultou num procedimento que está inclusive sendo adotado pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), e tem influenciado a incorporação de novas funcionalidade nos padrões existentes.

 

O decreto define ainda um cronograma de implantação na seguinte ordem:

Esse cronograma prevê ainda alguns prazos iniciais, quais sejam: definição das especificações técnicas até dezembro/2006, e início das transmissões em São Paulo até dezembro/2007.

 

Para a indústria, os maiores desafios são a viabilização do padrão de compressão MPEG4 e o custo dos set-top boxes (ou terminais de acesso, conforme definição da área acadêmica).

 

Para os radiodifusores, os maiores desafios são a adequação de seus processos para o formato HDTV, e o desenvolvimento de novos serviços, com o uso da interatividade.

 

Para a comunidade acadêmico-científica o maior desafio é a criação de aplicações genuinamente brasileiras, mantendo a proximidade com os radiodifusores e com a indústria de set-top boxes e de TV’s digitais.

 

Um novo mundo de possibilidades surge também para os Operadores de Serviços de Telecomunicações que, através de negócios do tipo ganha-ganha em conjunto com os radiodifusores, poderão oferecer TV portátil tanto através das atuais redes celulares como das futuras redes Wimax, e outros serviços interativos que ainda serão desenvolvidos a partir da TV Digital.

 

 

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