Para Huawei, demanda pelo 5G é alta e operadoras já percebem retorno financeiro da rede

Multinacional também aponta experiência do usuário como justificativa para o investimento no 5G

 

São Paulo, 04 de abril de 2024 – A monetização do 5G, atualmente, é um dos desafios para ampliar a cobertura no país. O setor segue à espera de uma nova aplicação para justificar o uso da quinta geração de internet móvel. Para a Huawei, líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, isso não será necessário. De acordo com a empresa, a demanda pelo 5G já existe e as operadoras já estão percebendo o retorno financeiro dessa nova tecnologia.

Segundo Carlos Roseiro, diretor de Soluções Integradas da empresa, “a Huawei fez um estudo interno com mais de 40 operadoras ao redor do mundo, o qual mostra um aumento de receita em mais de 80% delas”. Ainda de acordo com o executivo, o 5G está se monetizando com o aumento do tráfego de dados proporcionado pela própria tecnologia, levando as operadoras a venderem pacotes maiores: “o incentivo para as operadoras é o aumento do consumo de dados”.

O assunto foi tema durante o Fórum das Operadoras Inovadoras, realizado nesta quarta-feira, dia 10, pelos veículos Teletime e Mobile Time. O executivo abordou o tema para falar sobre o investimento das operadoras na tecnologia 5G, que contribui para levar conectividade para regiões remotas, com pouca conectividade.

Na ocasião, a Huawei também discutiu, junto com outros agentes do mercado, a cobertura da rede de telecomunicações no país e um desafio deixado pelo leilão do 5G: a cobertura em estradas no Brasil.

Durante o leilão, foi estabelecido o compromisso de cobrir 35 mil quilômetros das estradas brasileiras. Este desafio tem raízes históricas, e dificuldades como questões ambientais, redes de energia nos locais, entre outros. Para o executivo, é necessário colaboração dos órgãos reguladores, principalmente porque o país está próximo de
uma revolução no mercado automobilístico.

“O Brasil precisa ter uma visão estratégica para construir a infraestrutura necessária para as aplicações do futuro”, diz o executivo. Roseiro complementa dizendo que, atualmente, os carros elétricos utilizam cerca de 15 GB por mês, com aplicações para atualizações de sistema e outras relacionadas a entretenimento. Esse consumo em carros autônomos pode chegar a 40 GB, por isso, a Huawei já adota o modelo de negócios B2V (Business-to-Vehicle), fornecendo tecnologias voltadas para automóveis, que estão cada vez mais conectados e inteligentes.

A ampliação da cobertura nos centros urbanos também foi tema do debate. Durante o debate, foi levantada a questão sobre o número de estações rádio base (ERB) para a cobertura nas grandes cidades. De acordo com a Huawei, a tecnologia atual permite o aumento da conectividade sem aumentar o número de ERBs nos centros urbanos. O executivo destacou o portfólio da empresa conhecido como “Street level”, antenas que fornecem internet móvel sem a necessidade de instalação em grandes antenas, mas sim em postes de luz presentes nas ruas.

O executivo também destacou uma inovação apresentada em Barcelona: o uso de ondas milimétricas para grandes coberturas. Essas ondas são capazes de promover mais vantagens para o 5G, como mais velocidade e capacidade para atender mais dispositivos conectados. Essa tecnologia pode contribuir com a ampliação da cobertura nos grandes centros urbanos, já que permite mais conexões e amplia a rede disponível.

 

Sobre a Huawei 

A Huawei é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, e uma das marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a Forbes. A companhia tem como visão enriquecer a vida das pessoas por meio das tecnologias digitais e é dedicada à inovação centrada no cliente. A Huawei possui quatro unidades de negócios no Brasil: o grupo dedicado às operadoras, que oferece equipamentos e infraestrutura de telecomunicações; a área que atende às necessidades do mercado corporativo, fornecendo soluções e infraestrutura em TIC; a Huawei Cloud, com os serviços de nuvem pública e híbrida e soluções para dar escala aos negócios com estabilidade e segurança; e a Huawei Digital Power, com soluções inteligentes voltadas para geração, distribuição e armazenamento de energia fotovoltaica. A empresa também desenvolve projetos na área de soluções automotivas inteligentes e dispositivos para o consumidor final, como smartwatches, roteadores, smartphones e outros. Com mais de 207 mil funcionários em todo o mundo, a companhia atende mais de um terço da população mundial. A Huawei também acredita que a digitalização é o caminho para um mundo mais sustentável e uma economia zero carbono, baseada em fontes renováveis de energia. A Huawei é uma das empresas que mais investe em pesquisa no mundo. É por isso que se tornou uma das maiores detentoras de patentes do globo. Na nova era digital, a indústria de TIC exige ainda mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a Huawei continuará desempenhando seu papel principal na inovação para construir um mundo totalmente conectado e inteligente. Há 25 anos no país, a Huawei está no Brasil para o Brasil e quer se tornar cada vez mais uma importante parceira na transformação digital e na contribuição com tecnologias sustentáveis para a sociedade brasileira. Além de líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações, a Huawei tem um perfil integrado, com soluções para os setores público, privado, financeiro, transporte, mineração e energia, entre outros. A empresa possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um Centro de Distribuição em Sorocaba (SP) e duas unidades fabris, em Jundiaí (SP) e em Manaus (AM). Trabalha em parceria com brasileiros, impulsionando a inovação e ajudando a desenvolver novos talentos locais para o setor de telecomunicações. Nos últimos 10 anos, treinou mais de 40 mil profissionais em todo o Brasil.