Huawei divulga 10 tendências em energia solar inteligente para 2024

Qualidade, segurança e inovação digital estão entre os principais avanços do setor

 

São Paulo, 9 de abril de 2024 – A Huawei Digital Power, unidade de negócios da Huawei focada em soluções para geração e distribuição de energia fotovoltaica, divulgou as 10 tendências em tecnologia solar em 2024. O anúncio foi feito durante o lançamento de um whitepaper (artigo), com o tema “Inovação contínua, desenvolvimento de alta qualidade e aceleração da energia fotovoltaica como a principal fonte de energia".

Em destaque, o uso cada vez maior de modelos de inteligência artificial e o impulso global à neutralidade de carbono associados à geração e ao armazenamento de energia. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a capacidade fotovoltaica instalada deverá atingir 5.200 GW (Gigawatt) até 2030 e 14.000 GW até 2050, com as energias renováveis representando mais de 90% da capacidade e a fonte solar desempenhando um papel dominante.

No Brasil, o setor está crescendo rapidamente. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) mostram que a essa matriz energética já é a segunda maior no país com 38,4 GW em operação, responsáveis por mais de R$ 189,3 bilhões em investimentos, mais de 1,1 milhão de empregos e 45 milhões de toneladas de CO2 evitadas.

“À medida que a energia renovável, especialmente a energia fotovoltaica, avança no mercado, avançam também a qualidade e a segurança da infraestrutura de rede”, explica Roberto Valer, diretor técnico da Huawei Digital Power. “O objetivo do artigo é elencar as tecnologias fundamentais que garantem a confiança e a rentabilidade do setor”, explica. São elas:

Tendência 1: Geração e armazenamento mais estáveis
O sistema fotovoltaico e o Energy Storage System (ESS) estão evoluindo rapidamente de uma fonte suplementar para uma estável e, em breve, se tornarão uma fonte primária. Isso se deve ao fato de que, quanto mais a adoção da energia fotovoltaica aumenta, mais os preços para geração e armazenamento diminuem, tornando o sistema mais acessível e mais escalável.

Tendência 2: Gestão de dezenas de milhões de centrais elétricas
Com o uso de nuvem nativa, dezenas de milhões de dispositivos fotovoltaicos e de ESS podem ser conectados aos sistemas digitais. Isso representa redução de tempo e gerenciamento ágil, fácil e inteligente. A nuvem, associada à IA, permite a expansão da capacidade de análise de big data. Forma-se assim uma rede de energia inteligente com dezenas de milhões de nós interconectados e colaborativos, que apoiam uma operação segura e eficiente.

Tendência 3: Inteligência em todo o ciclo de vida das centrais elétricas
As tecnologias digitais e inteligentes desempenham um papel fundamental em todo o ciclo de vida das centrais elétricas, incluindo planejamento, construção, manutenção e operação. A inteligência aumenta a qualidade, a eficiência e as receitas, além de agregar confiabilidade e estabilidade.

Tendência 4: Formação de grid em qualquer cenário
Lançada no ano passado, a tecnologia Grid Forming já é adotada com sucesso em vários cenários comerciais na China. A longo prazo, a expansão da sua adoção permitirá melhoria da rede como um todo.

Tendência 5: Segurança em quatro dimensões
As demandas por segurança nos sistemas de geração e armazenamento de energia solar evoluíram da proteção focada em aparelhos para um trabalho holístico em quatro dimensões - fornecedores, dispositivos, redes e sistemas - que garante as operações em todo o processo.

Tendência 6: Segurança de armazenamento da célula à rede
A aplicação em larga escala do Battery Energy Storage System (BESS) e a atualização dos padrões de segurança exigem que o sistema de armazenamento assegure segurança desde o nível da célula até o nível da rede. Um projeto desse tipo precisa integrar tecnologias de eletrônica de potência, digitais, térmicas, eletroquímicas e de IA para implementar monitoramento e gerenciamento refinados nos níveis de célula, bateria, rack de bateria, ESS e rede elétrica.

Tendência 7: MLPE e CLPE
A necessidade de gerenciamento refinado incentiva a comercialização em larga escala de eletrônica de potência no nível de módulo (Module-Level Power Electronics - MLPE, em inglês) e influencia ainda mais a indústria de armazenamento de energia, levando à eletrônica de potência ao nível da célula (CLPE). MLPE e CLPE tornaram-se os novos requisitos para usinas fotovoltaicas distribuídas.

Tendência 8: Alta tensão e confiabilidade
As inovações tecnológicas aumentaram as tensões de corrente contínua (CC) e corrente alternada (CA), reduzindo o custo nivelado de energia (LCOE). Estima-se que as usinas fotovoltaicas evoluirão para tensões ainda mais altas no futuro, ultrapassando 1.500 V (volts) no lado CC e 1.000 V no lado CA.

Tendência 9: Alta frequência e alta densidade de energia
A densidade energética dos inversores continuará a melhorar através da aplicação de semicondutores de terceira geração e tecnologia digital.

Tendência 10: Alta qualidade
Promover a adoção em larga escala de energia fotovoltaica requer a adoção de padrões e regulamentações internacionais e nacionais que garantam cada vez mais a segurança e a qualidade. Esse é um movimento das empresas, dos governos e dos órgãos de padronização e regulação nacionais e internacionais.

“A inovação e a qualidade são cruciais para a indústria fotovoltaica. A Huawei Digital Power continuará a investir em pesquisa e desenvolvimento, a focar na integração inovadora de tecnologias de watt, bit, calor e bateria (4T) e a se alinhar com as demandas dos clientes. A empresa espera contribuir com produtos e soluções que acelerem o desenvolvimento da indústria e garantam um futuro renovável e de baixo carbono”, completa Roberto Valer.

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Sobre a Huawei 

A Huawei é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, e uma das marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a Forbes. A companhia tem como visão enriquecer a vida das pessoas por meio das tecnologias digitais e é dedicada à inovação centrada no cliente. A Huawei possui quatro unidades de negócios no Brasil: o grupo dedicado às operadoras, que oferece equipamentos e infraestrutura de telecomunicações; a área que atende às necessidades do mercado corporativo, fornecendo soluções e infraestrutura em TIC; a Huawei Cloud, com os serviços de nuvem pública e híbrida e soluções para dar escala aos negócios com estabilidade e segurança; e a Huawei Digital Power, com soluções inteligentes voltadas para geração, distribuição e armazenamento de energia fotovoltaica. A empresa também desenvolve projetos na área de soluções automotivas inteligentes e dispositivos para o consumidor final, como smartwatches, roteadores, smartphones e outros. Com mais de 207 mil funcionários em todo o mundo, a companhia atende mais de um terço da população mundial. A Huawei também acredita que a digitalização é o caminho para um mundo mais sustentável e uma economia zero carbono, baseada em fontes renováveis de energia. A Huawei é uma das empresas que mais investe em pesquisa no mundo. É por isso que se tornou uma das maiores detentoras de patentes do globo. Na nova era digital, a indústria de TIC exige ainda mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a Huawei continuará desempenhando seu papel principal na inovação para construir um mundo totalmente conectado e inteligente. Há 25 anos no país, a Huawei está no Brasil para o Brasil e quer se tornar cada vez mais uma importante parceira na transformação digital e na contribuição com tecnologias sustentáveis para a sociedade brasileira. Além de líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações, a Huawei tem um perfil integrado, com soluções para os setores público, privado, financeiro, transporte, mineração e energia, entre outros. A empresa possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um Centro de Distribuição em Sorocaba (SP) e duas unidades fabris, em Jundiaí (SP) e em Manaus (AM). Trabalha em parceria com brasileiros, impulsionando a inovação e ajudando a desenvolver novos talentos locais para o setor de telecomunicações. Nos últimos 10 anos, treinou mais de 40 mil profissionais em todo o Brasil.