Restrição de fornecedor para 5G impacta crescimento econômico do país, segundo a Oxford Economics
O relatório ressalta os gastos potenciais em relação a preço, tempo e produtividade nos oito principais mercados globais de 5G

 

São Paulo, 10 de fevereiro de 2020 – Restringir a participação de um fornecedor-chave de infraestrutura na construção da rede 5G de um país aumentaria de 8% a 29% os custos totais do investimento que seria feito na próxima década, além de impactar em atrasos na implantação da tecnologia. É o que afirma um estudo da Oxford Economics, empresa  líder em previsão global e análises quantitativas, e encomendado pela Huawei. Segundo o relatório, isso também resultaria em milhões de pessoas sem cobertura 5G até 2023.


O 5G tem o potencial de reduzir custos e desbloquear novos fluxos de renda em todos os setores da indústria, melhorando os níveis de produtividade em toda economia global e gerando oportunidades para países que facilitam sua oferta generalizada. Portanto, restringir um participante da licitação de contratos levará a preços mais altos e atrasos na distribuição, resultando em uma difusão mais lenta da inovação tecnológica associada.


O relatório global da Oxford Economics é a primeira quantificação sistemática da escala potencial desses efeitos e avalia o custo econômico da restrição da concorrência em oito mercados: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, considerando três cenários de desenvolvimento e aplicação do 5G.


Um atraso na implantação do 5G também resultaria em inovação tecnológica mais lenta e menor crescimento econômico. Em um cenário de médio impacto, isso resultaria em reduções do PIB nacional até 2035  que variam de US$ 2,8 bilhões na Austrália a US$ 21,9 bilhões nos EUA. Nos oito países analisados, o estudo indica que o PIB per capita seria US$ 100 menor por pessoa, em média, até 2035, em comparação com um cenário em que não há essa restrição na provisão de infraestrutura 5G.


O aumento dos custos de investimento e os atrasos na implantação foram traduzidos para um menor crescimento da produtividade usando estimativas dos benefícios de produtividade do 5G de vários estudos acadêmicos e da indústria. Eles foram, então, inseridos no Modelo Econômico Global da Oxford Economics para estimar o impacto em uma série de indicadores macroeconômicos, como PIB e gastos dos consumidores domésticos, conforme exemplificado na tabela abaixo:


Fig. 1. Impactos econômicos da restrição de um participante do tamanho da Huawei de competir no mercado de infraestrutura 5G


Nota: Na Austrália e nos EUA, a implantação do 5G deve cobrir a maioria da população nos próximos 2-3 anos, com quase nenhum aumento na cobertura nos anos seguintes. Em nosso cenário de baixo impacto, o aumento nos valores de investimento leva a atrasos de alguns meses na implantação, apesar do qual a maioria da população recebe acesso até 2023. Fonte: Oxford Economics


OS TRÊS CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO DO 5G


Para capturar a incerteza em torno dos benefícios futuros do 5G e as diferentes respostas do mercado às restrições da concorrência, foram utilizados três cenários como modelos, resumidos na tabela abaixo:


Fig. 2. Relação do impacto no mercado de acordo com o nível de desenvolvimento e aplicação do 5G e os custos de investimento


O estudo na íntegra pode ser acessado pelo site:


https://resources.oxfordeconomics.com/hubfs/Huawei_5G_2019_report_V10.pdf

 

Sobre a Huawei

 

A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação. Dedicada à inovação centrada no cliente e com sólidas parcerias com a indústria local, a Huawei está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação em mais de 170 países e territórios. Com mais de 180 mil funcionários em todo o mundo, a empresa atende a mais de um terço da população mundial. No país há 18 anos, a Huawei é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações e possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um centro de distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo.